Ribau Esteves pede compreensão para “incómodos” de fazer obras

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Inauguração da requalificação da escola Jaime Magalhães Lima.

O presidente da Câmara de Aveiro elogiou a comunidade educativa que teve de enfrentar durante a atividade letiva as obras de requalificação da escola básica e secundária dr. Jaime Magalhães Lima, em Esgueira, inauguradas esta sexta-feira ao fim da tarde após 15 meses de trabalhos.

“Queremos deixar um agradecimento, estivemos em outra escola há oito dias que também esteve em obras, partilhem o testemunho da atribulação que foi. Da procura de equilíbrio, de uma obra a bem de todos, com a incomodidade que provoca e os ganhos de qualidade que traz”, disse Ribau Esteves.

“Parece que resolver problemas não custa, fazer obras não incomoda. Queremos muito obras, mas não estamos disponíveis para gerir os incómodos, como se fosse possível fazer da noite para o dia. Temos muitas obras para fazer, de muitos tipos, umas incomodam mais, mas todas incomodam. Não viemos cá para incomodar ninguém, viemos para dar mais qualidade em tudo. Mas precisamos da participação de todos, vincou o autarca.

Depois do investimento de 1,5 milhões de euros, suportado em 7,5% pela autarquia, o edil deixou ainda o compromisso de prosseguir a qualificação do Agrupamento Escolar de Esgueira “com ou sem fundos europeus”, tendo em vista a criação de “um complexo exemplar”.

“Estamos perto de uma decisão importante, está muito alinhava. A fechar nas próximas semanas, para acabar com a falta de qualidade da escola e jardim de infância das Cardadeiras e integrar este espaço para reunir o ensino desde o pré até ao secundário. Seguirá para projeto e depois obra”, adiantou Ribau Esteves.

A ausência de fundos europeus está acautelada. “O Governo deveria ter feito muito melhor na reprogramação, foi um fracasso na negociação da reprogramação. Nós na Região de Aveiro tirámos de um sítio para outro seis milhões de euros a dividir por 11. São cerca de 500 mil euros para gastar imediatamente”, explicou.

As obras previstas na revisão da Carta Educativa, em fase final de aprovação, apontam para um custo estimado de 8 milhões de euros em seis escolas.