Eclusas protegem novo Rossio de subida das águas da Ria, garante Ribau Esteves

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O “sério revés” com “avanços e recuos” da empreitada da Rua do Sal, o acesso entre a Marinha da Troncalhada e os pavilhões náuticos, alvo de requalificação profunda ainda com obras a decorrer, após uma derrocada parcial, motivaram pedidos de esclarecimento do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal de Aveiro, na sua última reunião, que quis saber, também, se existe risco para o projeto de requalificação do jardim Rossio, em curso, com cave de estacionamento subterrâneo.

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Para Celme Tavares, a estrada-dique, que teve “uma inauguração entre aspas” na véspera das autárquicas “já então em colapso, para ver moliceiros, e encerrou para obras no enrocamento” deveria manter-se fechada “na sua totalidade por segurança” enquanto durarem os trabalhos em curso, bem como “garantir a preservação e sustentabilidade” da Troncalhada, que tem vindo a servir de acesso de pessoas, causando “degradação acentuada”.

A deputada criticou que a empreitada adjudicada por 1,8 milhões de euros, esteja agora com uma correção envolvendo um custo extra de meio milhão de euros devido à queda de uma parte do talude, “só para responder às alterações climáticas que já existiam há muito antes” relacionadas com a subida das águas.

A eleita do Bloco disse que é do “senso comum e acontece com regularidade” que as águas na zona galgam “com regularidade” as eclusas. Por isso, colocou em causa “mais obras” com projetos que são “derrotados pela realidade e desafiam a realidade” climática.

“Agora ordena-se ao projeto a subida de mais um metro e diz-se que será a norma para novas construções e envolvência, como a antiga lota e outras zonas da cidade. Deixo a pergunta, o Rossio também vai subir um metro ?”, questionou.

Nas resposta, Ribau Esteves negou que a Rua de Sal tivesse sido inaugurada, nem sequer “entre aspas” como, acusou, o BE fez de forma “patética” em campanha nas autárquicas. Apenas abriu à circulação pedonal e ciclável. A obra complementar serve para resolver um problema que “é da Ria”, por isso, da responsabilidade da Agência Portuguesa de Ambiente, “pavimentando um fundo de canal que tem um processo grave de erosão” devido às correntes.

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O edil esclareceu que “ninguém vai subir um metro” as construções. O que aconteceu é que, aquando do projeto foi pedido para subir um metro. Quanto ao Rossio, “a única coisa que vai subir é a taxa de execução” da obra, uma vez que a zona está “protegido pelas eclusas e até pode ajudar” se houver uma inundação (ver vídeo).

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