Covid-19 / Aveiro: ‘Comércio tradicional’ reduz horários e já há quem opte por fechar

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Praça Melo Freitas, Aveiro.

Já se constatam nos estabelecimentos de Aveiro horários encurtados, sobretudo os ditos de ‘comércio tradicional’, em alguns casos, como talhos, com fila preventiva de clientes no exterior.

A opção pelo encerramento também começou a fazer-se notar este sábado, nomeadamente na área da restauração.

‘Pequeno comércio’ e serviços de proximidade são obrigados a adaptarem-se ao contexto de pandemia, para não colocar em risco de contágio pelo coronavírus Covid-19 funcionários e clientes.

Além dos mais, os últimos escasseiam, com os apelos para ficar por casa, evitando aglomerações, exceção feita saídas para tarefas laborais, compra de bens essenciais ou urgências.

Jorge Silva, presidente da Associação Comercial de Aveiro, não é capaz de antecipar a dimensão do prejuízo, a não ser que é mais do que certo.

“Com as restrições que estão a ser anunciadas, prevê-se um aumento de uma forçada imobilização social, diminuindo, assim, as transações comerciais habituais que afectarão o setor de uma forma negativa, que é imensurável, tendo a certeza que quanto mais tempo todo este fenómeno durar, pior serão os reflexos”, disse.

Os efeitos negativos são transversais à atividade económica, esperando-se apoios para minimizar o que é certo. “Prevê-se, também, que esta desaceleração social crie um efeito direto em toda a economia. Esperamos que o Estado e todos nós saibamos desempenhar o nosso papel”, conclui o dirigente associativo.

A autarquia comunicou este sábado que os mercados municipais (Manuel Firmino e Santiago) vão permanecer de portas abertas (Informação ao minuto Covid-19 na RTP).

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