‘Aveiro Tech Week’ alavanca candidatura a capital europeia da Cultura

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A ‘Aveiro Tech Week’ tornou-se “uma construção de múltiplos parceiros, de mistura de saberes, de apostas, de investimentos, riscos assumidos por privados e públicos”, que é “absolutamente fundamental” para “ir vivendo a ambiência sectorial tão rica naquilo que é inovação” sentindo-se a “evolução a cada ano de forma particularmente importante”, afirmou o presidente da Câmara de Aveiro.

“Queremos manter este ritmo”, assumiu Ribau Esteves ao justificar a continuidade da periodicidade, apesar da transição de mandato camarário.

O edil falava na abertura do evento vocacionado para as novas tecnologias que se prolongará até domingo com várias atividades.

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Lançada originalmente como ‘Aveiro Techdays’, em 2015, a iniciativa foi alargada a vertentes científicas e culturais através da incorporação dos festivais Criatech e Prisma / Art Light Tech.

A ‘Aveiro Tech Week’ tem, de resto, “o carimbo” da candidatura da Capital Europeia de Cultura, que Aveiro vai formalizar a 23 de novembro preparada, também, no âmbito de “uma vastíssima parceria”, como sublinhou Ribau Esteves, destcando o envolvimento do “vasto ecossistema, sobretudo privados” da cidade que estão ligados às tecnologias.

Ver resumo em vídeo do primeiro dia.

Discurso direto

“A Câmara e a Universidade estão num só a trabalhar para este ‘living lab’. Com a Altice estamos sempre envolvidos em muitos projetos. Vemos a evolução da cidade, que está a tornar-se mais tecnológica, para servir a população, os visitantes. Na mobilidade, no 5G, são tecnologias para termos uma vida mais fácil e feliz nesta cidade. Vamos precisar de muita tecnologia associada ao Centro Académico Clínico com a ampliação do hospital. Estamos na rede das universidades europeias inovadoras. Estamos a transformar a forma de ensinar, por desafios, é um dos nossos projetos inovadores”  – Artur Silva vice-reitor da Universidade de Aveiro dos pelouros da investigação e inovação.

“A inovação é um dos nossos pilares estratégicos. Provavelmente este será o grande evento de referência tecnológico do país, Aveiro é a capital das telecomunicações. Um evento que tem promovido a inovação mas, também, é um trampolim para a criação de riqueza e geração de talento que é fundamental neste época de desenvolvimento de uma nova era digital, com uma profunda transformação, como trabalhamos, conversamos e vivemos o nosso dia-a-dia. O triângulo de Aveiro (Altice, Universidade, Câmara) tem sido decisivo para exportar tecnologia ‘made in Portugal’, que mostra a competência e capacidade de engenharia portuguesa, que chega a mais de 60 países, 300 milhões de pessoas, nos cinco continentes. São mais de 600 engenheiros que desenvolvem o seu trabalho na Altice Labs. Na última década investimos 5,5 milhões de euros em projetos diretamente relacionados com as universidades portuguesas, de laboratórios, e até já além fronteiras, como na Irlanda. Investimos 80 milhões de euros por ano em investigação científica em Portugal. Temos visto muito pouco bom senso e competência no dossiê 5G, com má gestão por parte do regulador, que mudou de regras e dura há 11 meses. Portugal está ao lado da Lituânia sem 56. Novos entrantes podem entrar sem fazer investimento usufruindo das redes de outros privados. Do lado dos operadores estamos preparados, já demos provas, até aqui em Aveiro com exemplos concretos como estamos preparados para os desafios da 56 que tão importantes são para a nossa economia. Exigimos mais respeito por quem investe na economia”  – Alexandre Fonseca, CEO Altice Portugal.

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