Aveiro: Secretária de Estado Adjunta da Educação inaugurou requalificação e levou mais propostas

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EB 2,3 de João Afonso, Aveiro (foto de Cristina Oliveira).

O presidente da Câmara de Aveiro aproveitou a visita da secretária de Estado Adjunta da Educação, esta sexta-feira, a pretexto da inauguração das obras de requalificação da EB 2,3 de João Afonso, para uma reunião de trabalho em que estiveram em cima da mesa vários dossiês relacionados com a atividade escolar local.

Ao intervir após ‘o corte de fita’, Ribau Esteves disse que comunicou à governante abertura para “assumir as novas competências” no âmbito do processo de descentralização em áreas do ensino, garantindo que o município será no próximo ano letivo “mais um parceiro, forte, em equipa, com capacidade para realizar”.

A necessidade de intervir “com prioridade” no edifício do Conservatório de Música, usado pela João Afonso durante as obras, foi outro dos temas bordados, esperando que possa suceder “com uma parceria desta natureza” entre o Ministério e a Câmara numa repartição de custos.

A reabilitação da João Afonso, que custou 1,3 milhões de euros, começou a ser preparada em 2014, através de uma candidatura a financiamento, mas com a obra a ser executada sem atrasos no último ano.

Das três escolas aprovadas na Região de Aveiro, o concelho contou com outra reabilitação, na secundária Jaime Magalhães Lima, em Esgueira, a inaugurar na próxima semana. Ovar contou com o terceiro estabelecimento que recebeu apoios.

“Esta obra é mais um incentivo para manter o patamar de excelência com que aqui se trabalha”, concluiu Ribau Esteves.

A inauguração foi o ponto alto do dia do patrono, assinalado esta sexta-feira.

Discurso direto

“Demorou mais tempo, mais do que nós queremos. É a primeira obra que inauguramos no âmbito do Programa 2020 no Centro. Resulta de uma atuação conjunta, envolvendo também a escola. Dá muito mais trabalho quando a escola está sempre a funcionar, como aconteceu. Este triângulo entre Ministério, autarquias e escolas é o que pretendemos que seja ainda mais com a descentralização. O Ministério não perde a função de regulação do sistema e as autarquias na lógica de proximidade trabalham para as escolas, que são o ponto fulcral, trabalhando connosco. É uma partilha de esforços, também no sentido de orçamento, para que a rede pública ganhe mais qualidade” – Alexandra Leitão, secretária de Estado Adjunta da Educação.

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