Aveiro: Privado projeta 288 apartamentos na Quinta da Pinheira a custos controlados

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Projeto imobiliário 'Quinta da Pinheira'.

O presidente da Câmara de Aveiro esclareceu hoje que o complexo habitacional a custos controlados que irá ser construido na freguesia de Aradas abrange “uma parte velha” da antiga Quinta da Pinheiro, em terrenos privados. Ou seja, o projeto no regime de Contrato de Desenvolvimento Habitacional (CDH) não abrange a área da antiga fábrica da Pinheira, propriedade municipal, que se prevê, há longos anos, alienar em hasta pública, mas ainda não tem data para o efeito.

Falando na apresentação do conjunto habitacional a cargo do grupo Encobarra, Ribau Esteves destacou a “importância enorme de oferecer habitação a custos controlados, que são definidos pela lei” para venda ou arrendamento, num momento em que o mercado em Aveiro exige “regulação”, uma vez que o mercado está muito orientado para segmentos médios / altos.

O projeto ‘Quinta da Pinheira’, em fase de licenciamento, que foi o primeiro do género totalmente privado a ser candidatado aos financiamentos do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) em 12 anos, prevê 288 apartamentos T1 (28) Tt2 (116) T3 (144), em quatro pisos, com estacionamento em cave, numa área total de 21 mil metros quadrados, com um prazo de construção faseada ao longo de cinco anos

O protocolo a celebrar com a autarquia, que ainda terá ser aprovado pelos orgãos locais, deverá contemplar isenções de taxas na ordem dos 200 mil euros, atendendo à contrapartida assumida pelo promotor de devolver, infraestruturados, espaço público (jardins) e respetivos equipamentos lúdicos e recreativos a criar, como um polidesportivo

Aristides Alferes, administrador do grupo Encobarra, atualmente envolvido em vários projetos imobiliários na cidade, prometeu “apartamentos a preços de mercado que Aveiro nunca viu, para famílias que não conseguem hoje comprar”. A construção de “um projeto desta magnitude”, que poderá rondar entre 35 a 40 milhões de euros, “implica apoio público” para conseguir respeitar os critérios de CDH.

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