Aveiro: Licenciada a demolição da antiga vivenda Aleluia, atual sede do PCP

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Sede do PCP de Aveiro.
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A antiga vivenda na Avenida Lourenço Peixinho, atual sede do PCP, na avenida Lourenço Peixinho, no centro de Aveiro, vai ser demolida para dar lugar a um novo prédio. Uma primeira tentativa do PCP, em 2006, não foi autorizada pela então Câmara.

O novo projeto imobiliário, que tem vindo a ser desenvolvido há algum tempo, está a cargo do próprio partido, que é dono do imóvel histórico, cuja construção remonta a 1930.

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A informação foi prestada pelo presidente da Câmara esta quinta-feira na reunião pública do executivo em resposta a uma questão colocada por um cidadão no período aberto ao público.

“Está licenciada a sua demolição e substituição por um prédio que vai fazer o ‘engate’, em termos de cércea, do mais horrível prédio da cidade, a poente, que é Autoridade Tributária, e do outro lado”, adiantou Ribau Esteves.

Segundo o edil, “há uma referência” para que os painéis de azulejos do edifício, “um em especial”, possam ser “enquadrados na leitura exterior da fachada principal” (o novo prédio terá duas fachadas).

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“Tem sido muito bom trabalhar com o PCP, não é para habitação social, mas tem corrido muito bem”, referiu Ribau Esteves em resposta ao munícipe, José Augusto, presença habitual na reunião do executivo, que também questionou o líder da edilidade sobre o “futuro” do prédio do antigo cine Avenida e as obras na emblemática ‘Casa Lígia’, que estarão paradas.

Nesta última, segundo referiu Ribau Esteves, a paragem é por motivos entre empreiteiro e promotor da obra, e não por “nenhuma questão pendente com a Câmara”.

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Quanto ao edifício do antigo cine teatro Avenida, o edil adiantou que ainda não é conhecido o projeto após a venda do imóvel, garantindo que tratando-se de um edifício classificado existem regras a salvaguardar em intervenções futuras.

Existiram apenas algumas “conversas informais” com as “entidades compradoras”, disse Ribau Esteves, remetendo mais informação para depois de conhecidos os projetos. “É um negócio entre privados, faz parte da vida. Surgem uns cidadãos a querem mandar na vida dos outros. Isso não é possível, porque quem manda no edifício é o seu dono, apenas tem de cumprir as regras municipais. Aí vem a questão da leitura exterior, está protegido legalmente. Independentemente de vir a ter lojas, hotel, cinema, seja o que for, a leitura estética exterior tem de se respeitar”, concluiu.

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