Aveiro: Inauguração com muitos agradecimentos a quem contribuiu para o ferry elétrico

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Ferry elétrico 'Salicórnia'.
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“Foram quatro anos de trabalho, luta jurídica e momentos bonitos na Naval Tagus, com o batismo da embarcação”. O presidente da Câmara de Aveiro aproveitou a inauguração do ferry, ao final da manhã, em São Jacinto, para enaltecer todos os que colaboraram para dar resposta à encomenda, desde a elaboração do projeto e execução da obra que envolve um investimento municipal que vai passar 9 milhões de euros, com apoio comunitário.

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“Somos um país que faz coisas de excelência e o ‘Salicórnia’ é uma prova dessa competência. Portugal é o melhor país do mundo em termos de competência”, elogiou o edil, agradecendo, também, “o arrojo” do grupo Transdev (concessionária dos transportes terrestres e fluviais) em aceitar substituir o ‘Cale de Aveiro’. “Um projecto que não é possível levar a cabo sem confiança. E essa confiança tivemo-la com todos os intervenientes”, agradeceu.

O carregamento elétrico “foi também um grande desafio” por ser necessário “licenciar e construir um navio que anda na água mas que tem em terra toda a energia de que necessita”, motivando mais agradecimentos, desta feita pela “disponibilidade da E-Redes e de todas as entidades certificadoras”.

Inaguração do ferry ‘Salicórnia’ (Foto partilhada pela Rádio Terranova).

Discurso direto

“Foi um investimento de nove milhões de euros que ainda não acabou pois ainda há muito que fazer não se limitando o investimento ao barco, há todo o apoio logístico em terra a ter em conta. Foi uma aposta na inovação, foi um risco pela dimensão ambiental e de markting territorial, foi um contributo para as políticas de descarbonização. Cuidar bem do planeta é cuidar também do mais importante que é o Homem” – Ribau Esteves.

Apelo para salvar o Creoula

O edil aproveitaria a inauguração ainda para renovar o repto ao Governo para apoiar o restauro que é necessário para manter o antigo lugre bacalhoeiro Crioula, atual navio de treino de mar propriedade da Marinha, a navegar, uma vez que está há seis anos “parado a apodrecer”, correndo-se o risco da perda de “um dos principais elementos da cultura náutica dos portugueses”, que causa “vergonha estar no estado em que está”.

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