Autárquicas 21: PSD concelhio não avançou com listas próprias por “decisão de responsabilidade”

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Vitor Martins, líder do PSD de Aveiro, em primeiro plano, em comício da Aliança com Aveiro.

A concelhia do PSD de Aveiro poderá ter ‘atirado a toalha ao chão’ na disputa em torno da condução do processo autárquico.

Esgotadas as possibilidades de fazer ‘vingar’ nomes aprovados pelo plenário, esteve ‘em cima da mesa’ apresentar listas próprias, para a Câmara e Assembleia Municipal.

O prazo terminou esta segunda-feira às 18:00 sem se confirmar aquela possibilidade.

“O PSD Concelhio decidiu ter uma decisão de responsabilidade. Não obstante a razão legal que nos assiste e termos as listas todas preparadas para avançar, decidiu-se não avançar”, referiu fonte da seção local.

Quanto às Assembleias de de Freguesia, admitia-se impugnar as listas apresentadas, pelo mesmo motivo: não terem sido legitimadas pela assembleia de militantes.

A concelhia do PSD contestou no ‘tribunal’ do partido a avocação do processo eleitoral por parte da Distrital, que, alegando divergências intransponíveis, o haveria de delegar no recandidato à Câmara, Ribau Esteves, que, assim, pôde assumir, mais uma vez, a liderança plena de uma coligação envolvendo PSD, CDS e PPM que contou com apoio das direções nacionais.

O Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) do PSD chegou a dar razão à comissão política local, por duas vezes, considerando não estatutária a decisão assumida pela distrital liderada por Salvador Malheiro.

Ainda se ensaiou uma tentativa de acordo, seguindo a recomendação do acórdão do CJN, deveria ter ocorrido numa reunião da comissão política distrital alargada, na sexta-feira passada, que não se realizou por falta de quórum, contando apenas com as concelhias de Aveiro e Ovar.

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As listas apresentadas por Ribau Esteves não foram aprovadas pela assembleia de militantes do PSD, nem sequer, garante a concelhia, previamente dadas a conhecer aos orgãos locais do partido.

A coligação chegou a ser notificada por uma advogada para retirar a expressão ‘Aliança com Aveiro’ dos meios de campanha, uma vez que se trata de uma marca registada e não havia autorização expressa para a sua utilização.

Um dos muitos episódios de uma ‘novela’ política e jurídica que não se sabe, ainda, se terminou por aqui ou tem outras frentes abertas.

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