SC Beira-Mar.

A decisão da direção do Beira-Mar de não formalizar a sociedade desportiva deixou o “parceiro – investidor” Breno Dias Silva “surpreso”, mantendo que estava a respeitar os pressupostos exigidos para assumir a gestão do futebol sénior.

O clube anunciou esta sexta-feira, sem deixar margens para dúvidas, que não estavam reunidas as condições para a criação da sociedade desportiva proposta, mostrando-se, assim, convicto de ter a razão do seu lado para ‘quebrar’ os acordos prévios.

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Contactado sexta-feira, Breno Dias Silva deixou a ‘porta aberta’ a uma saída ‘airosa’ para ambas as partes, mas desmentiu a direção.

“No meu entendimento, cumpri meu contrato com o clube, mas respeito a decisão da diretoria. Vamos ver como realizar um acordo para saída, que não prejudique o Beira-Mar e nem me prejudique”, referiu numa breve declaração.

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Breno Dias Silva teria envolvido no projeto outros parceiros, que também assumiram responsabilidades financeiras, viabilizando uma parte da época passada do futebol sénior.

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Com alguns desses investidores a direção do clube espera, de resto, manter a colaboração, que perspectiva como de interesse, desde que não haja intermediação do até agora “parceiro – investidor”.

Breno Silva, apesar de aceder a uma rede de contactos que ajudou a credibilizar a sua posição inicial, terá revelado, entretanto, falta de capacidade financeira própria que seria necessária ao desafio de assumir a sociedade desportiva, num acumular de situação diversas, nos últimos meses, que culminaram na perda de confiança.  O gestor brasileiro garante que cumpriu sempre.

Assuntos relacionados, sobretudo, com a parte financeira, de compromissos que estavam contratualizados entre as partes, mas há muito que o clube deixou de estar confortável com as respostas que ia tendo da parte do “parceiro-investidor” e outras situações, ao ponto do nome ser usado indevidamente em possíveis negócios sem a sociedade desportiva nem sequer existir. “Um dos nossos sócios simplesmente disse em seu Linkedin que estava no grupo que adquiriria o Beira-Mar”, explicou Breno Silva.

A desistência do projeto, que já estava assumida mesmo antes da Assembleia Geral em que a sociedade desportiva foi aprovada por larga maioria, tem implicações financeiras, mas, ainda assim, o presidente da direção, Nuno Quintaneiro Martins, garantiu que clube o está “salvaguardado” e não será penalizado, reservando mais tarde informações concretas.

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