A Global Ve2ventures, um fundo neerlandês ligado ao sector tecnológico, que tem como co-fundador David Dwinger, que preside desde o início do ano ao Grupo Dramático e Sportivo de Cascais Futebol SAD (distritais de Lisboa), é apresentado como um dos quatro “parceiros” angariados pelo empresário brasileiro Breno Dias Silva, o quinto investidor, para “o desenvolvimento do projeto” da Sport Clube Beira-Mar Futebol, Sociedade Desportiva por Quotas (SDQ), que será submetido a uma segunda tentativa de aprovação em Assembleia Geral, onde terá de recolher 75% dos votos dos sócios para ‘vingar’.
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O interlocutor do clube aveirense diz que contará no grupo de investidores, também com o brasileiro Pablo Klein, fundador e CEO da Primefy, uma tecnológica que surgiu como patrocinadora da equipa de futebol aurinegra em parte da época passada.
Segundo informação dada à direção liderada por Nuno Quintaneiro pelo”parceiro/ investidor” Breno Dias Silva, há mais dois nomes na lista de “parceiros. Um deles é Michele Rinchiuso, antigo futebolista, com larga experiencia em marketing desportivo, desempenhando atualmente funções como vice-presidente na EMW Global, agência de marketing desportivo, incluido a exploração de direitos de imagem de atletas.
Kauan Von Novack, CEO da StartupBootcamp, é o quarto e último ‘trunfo’ de Breno Dias da Silva. A StartupBootcamp é uma ‘aceleradora’ internacional de empresas da área tecnológica que recentemente promoveu na Universidade de Aveiro o seu primeiro evento em Portugal, o ‘Future XPO Portugal’ (marcado pelo lançamento de um fundo que se propõe investir 21 milhões em 30 start-up’s), que teve como promotor local Simão Calado, um empresário e gestor de Vagos que é sócio de Breno Dias Silva em vários projetos empresariais.
Sociedade Desportiva será liderada por Breno Dias da Silva ou sociedade controlada por si
Na proposta entregue à direção, o “parceiro/investidor” Breno Dias Silva, “ou uma sociedade que o próprio venha a indicar, na qual seja acionista/sócio maioritário, será detentor(a) de 90% do capital social da Sociedade Desportiva mediante um investimento inicial, em dinheiro, 450 mil euros.
A disponibilização de informação sobre os parceiros do projeto e outras “pequenas adendas” feitas à versão inicial do acordo procura ir ao encontro de sugestões ouvidas na Assembleia Geral. É assegurada a prestação de garantia bancária de 100.000 euros por parte do parceiro/investidor a favor do clube, a renovar anualmente durante 10 anos. Verifica-se, também, a inserção duma cláusula de responsabilização do parceiro/investidor pelo passivo da sociedade desportiva no caso de reversão da quota/ações da sociedade desportiva para o clube. A Assembleia Geral extraordinária para votar a proposta reformulada está agendada para 16 de maio.
Compromissos financeiros do investidor (10 milhões de euros)
- Liquidação ao clube do montante do seu passivo, até ao limite de 1,5 milhões de euros (entrega de 500.000 euros na criação da sociedade, 1 milhão de euros em plano a estabelecer que não poderá exceder 10 anos, em prestações anuais de 100 mil euros);
- Investimentos destinados à promoção da equipa principal de futebol a escalões superiores nos primeiros 5 anos, que não poderão ser inferiores, nesse período, a 5 milhões de euros;
- Investimentos destinados à construção das infraestruturas essenciais para o desenvolvimento desportivo do projeto do clube e da sociedade (Centro de Alto-Rendimento) que não podem ser inferiores a 3,5 milhões de euros.
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