UA promove ciência cidadã junto das escolas

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Atividades de ciência cidadã.

Algumas das atividades sob responsabilidade da equipa da Universidade de Aveiro (UA), composta por membros do CESAM (Roberto Martins – coordenador local, Daniela Figueiredo e Vera Rodrigues), CICECO (Cláudia Nunes), DIGIMEDIA (Mónica Aresta e Pedro Beça) e LAQV-REQUIMTE (Elisabete Coelho e Manuel Coimbra), já se iniciaram.

Até agora o projeto mobilizou quase 100 estudantes e docentes de duas escolas da Comunidade Intermunicipal de Aveiro, nomeadamente a Escola Secundária de Vagos e Escola Básica João Afonso de Aveiro.

O projeto-piloto “CARE – Citizen Arenas for improved environmental quality & resources use in SMART-ER cities”, financiado no âmbito de fundos do projeto “ECIU University Research Institute for Smart European Regions”, reúne seis parceiros do Consórcio Europeu de Universidades Inovadoras – ECIU.

As atividades têm-se centrado na componente de biodiversidade e, muito em breve, na qualidade do ar e água, gestão e reaproveitamento de resíduos alimentares e elaboração de conteúdos digitais, em prol da sensibilização dos cidadãos os desafios ambientais atuais e tomada de consciência e participação ativa numa gestão eficiente e inteligente dos recursos nas cidades e regiões do SMART-ER.

A título de exemplo, o investigador Roberto Martins visitou as quatro turmas envolvidas no projeto, nos meses de novembro e dezembro, para dinamização de “arenas cidadãs” em contexto de sala aula, nas quais os estudantes foram desafiados a assumir um papel central na co-criação de questões científicas relacionados com a ação do Homem na Ria de Aveiro, e que culminou com a preparação e implementação de um sub-piloto relacionado com o monitorização espácio-temporal e o impacto ambiental e socioeconómico da proliferação de espécies invasoras na Ria de Aveiro.

“Estratégia de envolvimento e consciencialização”

Após estas sessões, os estudantes, na qualidade de cientistas-cidadãos, têm visitado sistematicamente vários locais da Ria para monitorizar a distribuição e densidade de algumas espécies de invertebrados, numa estratégia de envolvimento e consciencialização que verterá em dados que terão interesse para a comunidade científica, para as autoridades locais e para os cidadãos. Depois desta fase, os alunos terão oportunidade de analisar, partilhar e discutir os dados noutra arenas cidadãs, com outros stakeholders locais, bem como prepararão materiais de comunicação e divulgação em Português e Inglês.

Em janeiro o projeto prevê a abertura de uma bolsa de investigação para realizar uma dissertação de mestrado e quatro bolsas de iniciação à investigação para apoio às atividades.

O projecto SMART-ER recebeu financiamento do programa de investigação e inovação Horizon 2020 da União Europeia.

Artigo publicado originalmente no site UA.pt.

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