UA celebra 49 anos empenhada em dar maior contributo na investigação para a inovação

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49ª aniversário da UA.

O reitor da Universidade de Aveiro (UA) destacou “o papel” atualmente assumido pela instituição de ensino superior criada há 49 anos “enquanto parceira para o desenvolvimento” de empresas e entidades que “se têm distinguido pela capacidade de inovar”, ao antecipar tendências ou a criar oportunidades.

“Só seremos relevantes para entidades assim, se no palco global da ciência e conhecimento também nos afirmarmos protagonistas”, afirmou, esta tarde, Paulo Jorge Ferreira no seu discurso lido durante a sessão comemorativa do aniversário.

“Os nossos parceiros que aspiram ou querem manter a liderança sabem que precisam de incorporar na sua estratégia mais investimento e mais investigação”, sublinhou.

Segundo o reitor, a UA quer continuar a afirmar-se “como parceiro à altura”, nomeadamente no âmbito das Agendas Mobilizadoras e Verdes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) participando em 91 projetos de 21 agendas correspondentes a incentivos de milhares de milhões de euros (para a própria UA de cerca de 58 milhões de euros). “Nenhuma outra instituição de ensino superior, pequena ou maior do que nós, fez tanto e tão depressa”, destacou Paulo Jorge Ferreira.

“Se não fizéssemos investigação de calibre internacional, se não fossemos competitivos no plano global, não teríamos esta relevância nacional, com impacto em todo o território (…), vamos juntos transformando o País”, lembrou em jeito de agradecimento.

Empresário e cientista agraciados com Doutoramentos Honoris Causa para recordar “pilares originais”

O 49ª aniversário da UA ficou marcado pela entrega de Doutoramentos Honoris Causa ao empresário de Oliveira de Azeméis António da Silva Rodrigues (Simoldes) e ao investigador Clément Sanchez (químico) através dos quais a instituição quis celebrar os “pilares originais” assumidos nas “visões fundadoras”: a cooperação e a investigação, duas áreas com relação próxima, como sublinhou o reitor, vincando a necessidade de aprofundar o empenho nas mesmas.

“A União Europeia reconhece uma dificuldade: detém considerável capacidade de inovação, mas denota dificuldades bem maiores na transformação dessa investigação em inovação, sobretudo de elevada densidade tecnológica”, referiu.

“Vencer esta dificuldade, implica aproximar os centros de investigação e os potenciais centros de inovação”. Por isso, “a atenção simultânea hoje e aqui na UA também exprime a forma como encaramos esta matéria”, explicou.

Sobre Clément Sanchez, o reitor destacou o trabalho do cientista “numa área profundamente inovadora que deu novo horizonte a nova uma área de saber” em projetos de investigação da universidade.

Já António Rodrigues, “um empresário notável” (moldes), que investe em investigação e inovação  “mais do que alguns países”. Com 34 empresas, 20 fabricas e três centros de engenharia em 15 países (6 e 7 mil colaboradores), a Simoldes tem “um longo historial e impacto importante” na Escola Superior Aveiro – Norte, um politécnico da UA.

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Vídeo da sessão comemorativa

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