“Temos de reter deste jogo a atitude e transportá-la para outros jogos” – Ricardo Sousa (treinador do Beira-Mar)

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Ricardo Sousa, treinador do Beira-Mar.
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O treinador do Beira-Mar encarou a derrota na receção ao líder Praiense como um castigo demasiado pesado para o que sucedeu dentro do campo, este domingo à noite em Aveiro.

“Por tudo o que fizemos nos 90 minutos, merecíamos outro desfecho. Não fomos superiores apenas nos segundos 45 minutos em que jogámos com mais um homem, fomos superiores em todo o desafio”, começou por referir Ricardo Sousa na conferência de imprensa final transmitidas pelas rádio Terra Nova.

A exibição perante um adversário de respeito mereceu elogios. “Não esquecer que jogámos contra a melhor equipa do Campeonato de Portugal e não apenas desta série, que está há quatro anos a tentar subir, com apostas sucessivas. Tem demonstrado superioridade nesta série, mas batemo-nos de igual para igual”, acrescentou o técnico aveirense.

Ricardo Sousa destacou a “ambição muito grande” da sua equipa. “Quiseram ganhar e foram intensos, infelizmente não conseguimos. Temos de reter deste jogo a atitude e transportá-la para outros jogos, assim estaremos no caminho certo. Estamos a dois pontos do segundo lugar, tudo está relativamente perto. Este golo no fim deitou-nos abaixo, tenho o balneário desiludido, porque sentiam que era o dia em que iríamos voltar a vencer em casa e voltar ao segundo lugar, fizemos de tudo para isso. Temos de aprender com a derrota”, afirmou.

A falta de eficácia foi a parte negativa e quem não marca corre o risco de sofrer. “Tivemos várias oportunidades. Sabíamos o que precisávamos para sermos mais acutilantes, precisávamos de jogadores mais verticais, com mais velocidade do meio campo para a frente. O Carlos Daniel e o Choi vieram oferecer isso. Permitem-nos jogar de maneira diferente, mais no último terço do campo e criar mais oportunidades. Agora temos de concretizar, fazer golos. Deste jogo quero ressaltar a grande atitutde da equipa, queria ganhar e dedicar ao senhor Nelson Pires pelo que dizia ao Beira-Mar. Saímos tristes com o resultado, mas satisfeitos com a atitude”, concluiu.

Discurso direto

“Com menos uma unidade em campo, temos de aceitar a qualidade do Beira-Mar que é das melhores equipas desta série. Apesar de não criar muitas oportunidades de golo, teve supermacia na posse de bola que aceitamos e esperamos que houvesse uma pontinha de sorte, uma transição como aconteceu. Acabámos por ser felizes. Falar em justiça ou injustiça é muito especulativo. Foi o que o resultado deu. O que os jogadores demonstraram, vontade e determinação, justificaram a vitória, mas para o lado do Beira-Mar, sofrer o golo em período de descontos deixou-os tristes naturalmente.
No lance da expulsão [ver abaixo], parece-me claramente que não faz movimento nenhum para que o braço possa ficar no prolongamento do corpo e ganhar volumetria, parece uma decisão erra, que não foi perentória. Disse que ia ver as imagens e se eventualmente tivesse errado pedia desculpas, mas as desculpas evitam-se.
Queremos estar no lote das equipas com a possibilidade de subir. A distância tornou-se ainda maior, queremos consolidá-la para ter acesso ao play off” – Francisco Agatão, treinador do Praiense.

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