Em 2022, os dados da INDAQUA Oliveira de Azeméis mostram que apenas 18% da água que entrou nas redes foi perdida devido a avarias, roturas e desvios. O resultado mantém-se significativamente abaixo da média nacional: 28,8%, em 2021.
Em 2014, ano de início da atividade da INDAQUA Oliveira de Azeméis, cerca de 50% da água que entrava nas redes de abastecimento não chegava aos consumidores, perdendo-se no meio ambiente. Três anos depois, estas perdas eram já menos de metade das iniciais, fixando-se nos 21%.
Dados da concessionária mostram que o volume de perdas nas redes de abastecimento do concelho ficou, em 2022, pelos 18%, menos 1,7 pontos percentuais (p.p.) do que em 2021 e menos 3,6 p.p. do que em 2020.
Estes valores contrastam com os resultados nacionais do indicador “Água Não Faturada”, que avalia estas perdas. Em 2021, a média do país situou-se nos 28,8%, correspondente a 237 mil milhões de litros de água por ano, num valor que se mantém relativamente constante há mais de uma década.
“Regressámos, em 2022, ao volume de perdas mais baixo que a INDAQUA Oliveira de Azeméis tinha já atingido, nos anos de 2019 e 2018, o que mostra que estamos na direção certa para dar continuidade à redução de perdas, nos próximos anos. Para isso, todo o investimento que temos realizado na operação, manutenção e reabilitação das redes de abastecimento de água tem sido fundamental”, afirma Nuno Laranjo, Diretor Geral da INDAQUA Oliveira de Azeméis.
O indicador “Água Não Faturada” engloba, essencialmente, as perdas geradas por fugas, roturas, derrames em reservatórios ou outras ineficiências que fazem com que a água que entra nas condutas nunca chegue a ser consumida e que representam cerca de 74% do total. Somam-se ainda as perdas comerciais que acontecem junto do consumidor e envolvem consumos ilícitos (roubos ou desvios de água) ou mesmo de deficiente contabilização dos consumos devido a contadores obsoletos.
Na média de concessões operadas, em 2021, pela INDAQUA (Santo Tirso/Trofa, Vila do Conde, Santa Maria da Feira, Matosinhos e Oliveira de Azeméis), as perdas de água ficaram pelos 14,3%. De acordo com os dados da empresa, em 2022, esta percentagem foi reduzida para os 12,4%, contando com uma melhoria generalizada do desempenho e já com as mais recentes concessões do grupo: Barcelos, Marco de Canaveses e Paços de Ferreira.
INDAQUA
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