Mealhada aprova orçamento de 24 milhões, inchado por obras incompletas de 3 anos

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Paços de Concelho da Mealhada.

O crescimento artificial dos orçamentos do Município de Mealhada deve-se a 2 factores, obra incompleta que rola de ano para ano e a um novo empréstimo de 2 milhões de euros.

Apesar do discurso dos milhões as freguesias de Antes e Casal Comba não se estreiam nas obras em 2021, em Barcouço tudo se resume à resolução do problema da Feira e na Pampilhosa, no Luso, na Vacariça e em Ventosa do Bairro são prometidas as mesmas obras desde o orçamento de 2017 (e nalguns casos até antes disso).

O problema já era o mesmo antes da pandemia e está à vista o que voltará a ser prometido em Outubro, tudo fruto da baixíssima execução da obra prometida ao longo de 7 anos de mandato.

Em palavras muito simples, há promessas de milhões em obras porque não as fizeram quando nos tinham prometido.
Escola Secundária da Mealhada? Mercado da Pampilhosa? Estacionamento, Sala Polivalente e Balneários no Luso? Casa da Juventude em Ventosa?
Regadio Santa Cristina é a grande obra que resolve as dificuldades da população da freguesia?

E na Antes e Casal Comba, mudaram de concelho e ninguém nos avisou?

Este é um orçamento que reforça as desigualdades entre freguesias e que esquece coesão social em período de crise, reforça o abandono às empresas e atira migalhas às famílias para depois, com a outra mão, penalizá-las com tarifários de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos.

Empurra quase tudo para 2023 – abençoadas regras orçamentais que põem a nu estas jogadas políticas de prometer agora o que nem se sabe se vai ser feito.

A social-democracia e o socialismo têm de voltar a estar presentes no Orçamento da Mealhada.

Em 2021 os munícipes, os empresários e os responsáveis das associações precisam de quem lhes dê a mão na hora de investir, na hora de recuperar, na hora de procurar e de gerar emprego estável.
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O investimento que gere emprego, coesão social, reforço das freguesias e atracção da população tem de voltar a ser a prioridade. Ter imóveis e terrenos vale pouco quando as necessidades das populações estão distantes do foco orçamental.

Este é um orçamento que distancia o Município do que gostamos de ver nos territórios à nossa volta, já é impossível dizer que estamos parados porque estamos mesmo é a andar para trás.

O concelho da Mealhada precisa de rumo, precisa de pessoas que sirvam os interesses de toda a população e tem de se libertar da teia que evita o seu desenvolvimento e muita da liberdade individual.

Juntos Pelo Concelho da Mealhada
Gabinete dos Vereadores da Oposição
Hugo Alves Silva
Sónia Branquinho de Almeida
Sara Marques Ferreira

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