Famílias prósperas constroem um país melhor

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Finanças.
Comercio 780

Temos que salientar o dever e a obrigação do Estado para com cada cêntimo, que deve ser gasto de forma séria e justificada.

Francisco Marques Vidal *

O Estado tem nos contribuintes a sua mais importante fonte de recursos e a política, muitas vezes, é sobre quanto dinheiro dos contribuintes deve ser gasto pelo Estado e quanto deve ficar com cada um, para ser gasto por quem contribui e suas famílias.

Não podemos esquecer esta verdade fundamental, que o Estado não tem outra fonte de recurso igual à representada pelo dinheiro que as pessoas ganham com o seu trabalho e suor.

Se o Estado gastar mais do que pode, terá que pedir emprestado. Nesse caso, terá que pagar juros, que alguém terá que pagar. Esse alguém somos nós, os contribuintes. Não existe essa coisa de dinheiros públicos.

Existe, sim, o dinheiro fruto dos impostos. E se cada governo, seja central ou local, não souber ou quiser gerir bem o fruto do nosso trabalho, optando por ter, por exemplo, gastos supérfluos, podemos dizer que não haverá futuro. Cada vez menos se compreende porque se pede e gasta dinheiro sem estratégia ou forma de o pagar.

Tal como nenhum país se torna próspero ao tributar os cidadãos além da capacidade que estes têm de pagar.

É por isso que temos que salientar o dever e a obrigação do Estado para com cada cêntimo, que deve ser gasto de forma séria e justificada.

O Bloco de Esquerda é um partido dedicado à boa economia, exatamente por ambicionar construir economias familiares prósperas. Afinal, proteger os cidadãos e o contributo, é proteger os serviços públicos. Há que fazer contas, sejam ao nível pessoal, familiar, empresarial e, claro, governamental.

Aliás, para muitos, ainda há dificuldade em admitir que a social-democracia é um projeto político oriundo da esquerda, mas a esses digo-lhes que, muito provavelmente, se Francisco Sá Carneiro vivesse hoje, estaria no Bloco de Equerda.

Afinal, as boas contas, que implicam economias familiares prósperas, nunca foram uma realidade nos governos da direita portuguesa, nem sequer nos seus programas eleitorais, como provam os últimos anos.

Francisco Marques Vidal.

* Membro do Bloco de Esquerda de Águeda.

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