Espuma detetada em zonas portuárias é “material sem contaminação ambiental ou perigo para o meio marinho”

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Zona portuária, Gafanha da Nazaré.
Comercio 780

A espuma que foi visível na Ria de Aveiro não comporta “qualquer risco de contaminação ambiental ou perigo para o meio marinho”, garante a presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro, Fátima Alves, que é especialista universitária da área do ambiente.

Na sequência de notícias veiculadas durante o fim-de-semana, o Porto de Aveiro esclarece que “a espuma destacada nas notícias resulta da normal movimentação de sedimentos em depósito na área de intervenção da empreitada de dragagem dos fundos adjacentes e remoção dos inertes da Zona de Atividades Logísticas (ZALI) que servirão para reforço do cordão litoral a Sul da Costa Nova.

“Tais sedimentos foram objeto de análises prévias, em conformidade com o quadro legal em vigor, tendo os seus resultados demonstrado tratar-se de material sem contaminação ambiental ou perigo para o meio marinho”, garante a administração portuária.

O Porto de Aveiro adianta que “mantêm a fiscalização e monitorização contínua da empreitada, tendo já articulado com o consórcio responsável pela obra a implementação de medidas de mitigação destinadas a evitar o espraiamento da espuma na área portuária, designadamente a mobilização de uma embarcação dotada do equipamento necessário à sua recolha célere e eficaz”.

A nota de imprensa conclui referindo que “até ao início da operação de recolha da espuma, o prosseguimento dos trabalhos será efetuado de modo a que os sedimentos em depósito não entrem em contato direto com a água, minimizando tal impacto”.

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