Canil intermunicipal sofreu ‘ajustamentos’ para encaixar nas exigências governamentais

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Canil (foto genérica).
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A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) teve de “ajustar” alguns aspetos do projeto do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROA) para ser elegível em candidaturas aos apoios estatais disponíveis.

Entre as alterações na proposta que estava a ser preparada pela empresa projetista figura a exigência de incluir três salas multi‐espécies, louças amovíveis nas celas de quarentena ou lava‐louças no corredor junto às celas de quarentena.

Da troca de ofícios mantida com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) tendo em vista a obtenção de financiamento chegaram outras recomendações para o projeto de execução dos três polos (Aveiro, Águeda e Ovar), como melhorar a memória descritiva com a demonstração de circuitos de animais e pessoas, identificação de áreas, referência às celas coletivas “e, sobretudo, ser obrigatório a sala de cirurgia e recobro”.

A empresa contratada para elaborar o projeto ficou de proceder a “afinações finais” junto dos interlocutores municipais à fase de execução.

O CROA da Região de Aveiro permitirá cumprir o atual enquadramento legal que proíbe o abate de animais de companhia saudáveis, adotando uma solução de gestão integrada à escala intermunicipal.

O Governo disponibilizou um milhão de euros para apoiar financeiramente a construção e modernização dos equipamentos. As candidaturas intermunicipais têm como limites máximos, por projeto, 100 mil euros.

Os autarcas têm alertado que são verbas escassas para os encargos previstos na região com o CRO intermunicipal, que tem um orçamento estimado de 2,5 milhões de euros. Caberá, assim, aos orçamentos camarários suportar em grande medida as despesas de construção.

Comercio 780