Câmara de Oliveira de Azeméis abateu 5,5 milhões de euros na dívida municipal

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Joaquim Jorge, presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis.

“Trazer rigor e eficiência para a gestão municipal” foi uma das tarefas mais importantes do primeiro ano da maioria PS à frente da Câmara de Oliveira de Azeméis, sublinhou o presidente em conferência de imprensa, esta manhã.

Na hora de “prestar contas”, Joaquim Jorge apontou como “resultado da máxima relevância” a redução da dívida municipal em 5,5 milhões de euros.

Entre setembro de 2017 e setembro de 2018, passou de 19 milhões de euros para 13,5 milhões de euros.

“Representa uma descida na ordem dos 28,4 %, será difícil encontrar no País uma descida tão forte em apenas num ano”, disse o autarca socialista.

“Um número importante” porque “demonstra a viabilidade financeira” da Câmara como “exemplo de boas contas, que honra compromissos e ao mesmo tempo consegue fazer investimentos em áreas fundamentais e estruturastes para o desenvolvimento económico e social.”

Joaquim Jorge destacou ainda o reforço de 15 % nas transferências para as Juntas, atingindo quase um milhão de euros.

Assim como o lançamento do ‘vale educação’, de 30 euros, para alunos do primeiro e segundo ciclo, totalizando 90 mil euros, conseguindo “um grande alcance social, de apoio às famílias, em material escolar.”

O autarca sublinhou igualmente a aquisição do terreno para o futuro parque urbano, no valor de 1,5 milhões de euros, que aguarda visto do Tribunal de Contas, “para valorizar o tecido urbano” e a “resolução” do velho problema que era o antigo centro de saúde, que “não estava a cumprir nenhuma função”.

Feita a negociação com a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), o edifício irá agora ser usado para acolher serviços camarários e outros, permitindo uma poupança de 100 mil euros em rendas.

Atualmente, a edilidade gasta cerca de 400 mil euros em espaços alugados. Por isso, trabalha num projeto para transformar um edifício propriedade municipal (Casa de Sequeira Monterroso) em Fórum Municipal a lançar já em 2019. Um investimento estimado entre os 2,5 e os 3,5 milhões de euros.

“Não vamos desistir de sensibilizar a tutela e reivindicar ajuda para resolver o problema do saneamento” – presidente da Câmara

“A concessão da água e saneamento está feita, vai durar mais 26 anos. Estamos a negociar soluções para ampliação da rede de água e saneamento. É um problema mais sério do concelho, de difícil resolução. São estas poupanças que nos permitirão investir na expansão da rede de abastecimento de água e saneamento. Não vamos desistir de sensibilizar a tutela e reivindicar ajuda para resolver, muitas dezenas de milhões de euros, não temos possibilidade de fazer. Esperamos que do Estado central haja disponibilidade. O concelho contribui muito para o PIB, queremos que seja reconhecido pelos resultados da economia. Reuni várias vezes com o ministro do Ambiente, vou continuar até ter sucesso. Está no topo das nossas prioridades. Vai avançar um investimento de 1,8 para expandir a rede da água, está a acabar em Cucujães, de 400 mil, ficaremos acima de 80 %. Os investimentos no saneamento são muito mais exigentes. Não o podemos fazer com o orçamento municipal.”