Câmara de Aveiro já deveria ter reunido com proprietários afetados pelo eixo rodoviário, alerta o PS local

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Traçado do eixo rodoviário 'Aveiro - Águeda'.
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O PS concelhio de Aveiro critica a ausência de diálogo da Câmara com os proprietários de terrenos afetados pelo traçado do futuro eixo rodoviário Aveiro – Águeda, que está em fase de elaboração de projeto.

“Perante um assunto tão delicado como o é o da expropriação de imóveis, deveria a Câmara Municipal de Aveiro ter já reunido com os visados, informando-os sobre a localização exata da nova estrada e respetivos nós de acesso”, refere um comunicado do partido.

“Antes da expropriação, há que avaliar e há que negociar. A estrada tem que ser construída, é um facto. Não obstante, para os moradores, para além da indemnização financeira, que não compensará o sentimento de perda de uma casa ou de um terreno que é fonte de rendimento familiar, deve haver o cuidado de informar e de acompanhar os munícipes/fregueses. O medo e a ansiedade que estão a sentir não serve a ninguém”, lê-se ainda na tomada de posição da estrutura local do PS.

A presidente da concelhia de Aveiro do PS, Paula Urbano Antunes, o vereador Rui Soares Carneiro e a deputada municipal Sara Tavares deslocaram-se, no passado sábado, a Carcavelos, em Eirol, respondendo “ao apelo de um conjunto de moradores daquela localidade, preocupados que estão com a possibilidade de a nova estrada Aveiro Águeda lhes destruir as casas ou atravessar os quintais.”

“Esta ligação, através de uma autoestrada ou de uma via rápida, é um sonho antigo porém para os moradores de Carcavelos transformou-se num pesadelo. Já lhes bateram à porta os funcionários da empresa que procederá à expropriação dos imóveis necessários à construção da estrada. Receberam-nos com enorme surpresa e até estupefação”, dá conta o comunicado do PS.

Segundo os socialistas, “da parte da Câmara Municipal de Aveiro e da Junta de Freguesia de Eixo Eirol, não tiveram qualquer contacto ou esclarecimento prévio”.

As Câmaras Municipais de Águeda e de Aveiro integram o agrupamento de entidades contratantes que irá assumir a empreitada para a construção da via rápida entre os dois concelhos.

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