Bloco de Esquerda pede à ACT para averiguar regresso de trabalhadores precários a fábrica de colchões

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Inspeção da ACT (arquivo).

Deputados do Bloco de Esquerda entregaram na Assembleia da República um requerimento a pedir a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) na empresa Molaflex, que tem uma fábrica em Santa Maria da Feira, devido a eventuais ilegalidades envolvendo o regresso à atividade de trabalhadores que foram dispensados durante o estado de emergência.

Segundo informações dadas pelo partido, a empresa despediu no início da situação de emergência sanitária cerca de 150 trabalhadores e recorreu ao lay-off alegando falta de matérias-primas.

Agora estará a laborar normalmente, “tendo até voltado a chamar uma parte dos trabalhadores que tinha despedido, impondo-lhes, no entanto, uma condição: a de não procederem ao registo biométrico tanto da entrada como da saída.”

Os trabalhadores dos quadros continuam a fazer o registo biométrico, tanto há entrada, como à saída.

Dos150 trabalhadores que a empresa despediu no início da pandemia, o Bloco garante que “uma parte significativa estava a laborar na empresa há vários anos e a realizar as mesmas tarefas, isto é, num posto de trabalho permanente, mas através de empresas de trabalho temporário.”

O partido considera que a ACT “deve atuar para perceber o que se passa nesta empresa”.

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