
A Assembleia Geral Extraordinária do SC Beira-Mar ‘lotou’, esta noite, o auditório do parque de feiras de Aveiro para discutir e votar a criação da sociedade desportiva. A proposta da direção reapresentada após acertos pelo presidente Nuno Quintaneiro, que ameaçara demitir-se em caso de ‘chumbo’, passou praticamente ‘imaculada’, registando-se apenas uma abstenção (252 sócios tiveram direito a voto em 258 presentes). Uma das reuniões magnas mais concorridas de sempre do clube aurinegro.
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Afonso Miranda, ex-presidente do clube, que exerceu funções no mandato anterior, uma voz abertamente contra na primeira tentativa de ‘vingar’ a proposta, que falhou por 5 votos a aprovação, anunciou, desta vez, o voto a favor, por entender que estavam salvaguardadas condições que tinha advogado como necessárias, como a garantia bancária, e não existir alternativa para viabilizar a continuidade da atividade do futebol sénior com as exigênciais atuais.
“Sou coerente com o que e, pelos vistos, eu até tinha razão, estamos mais defendidos”, disse o ex-dirigente ao ver correspondidas quase todas as sugestões apresentadas para dar um passo que considerou “imperioso”.
Ainda assim, Afonso Miranda, que chegou a manter negociações com investidores no seu consulado, inclusivamente com apoio do empresário Jorge Mendes, manteve dúvidas quanto à capacidade financeira do investidor e parceiro escolhido, o gestor brasileiro Breno Silva, notando, também, que não é conhecida a empresa em concreto que irá entrar na sociedade e ‘atravessar-se’ já com 1 milhão de euros (500 mil euros para ‘abater’ na dívida de 1,5 milhões do clube e outro tanto para realizar capital social).
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Compromissos financeiros do investidor (10 milhões de euros)
- Liquidação ao clube do montante do seu passivo, até ao limite de 1,5 milhões de euros (entrega de 500.000 euros na criação da sociedade, 1 milhão de euros em plano a estabelecer que não poderá exceder 10 anos, em prestações anuais de 100 mil euros);
- Investimentos destinados à promoção da equipa principal de futebol a escalões superiores nos primeiros 5 anos, que não poderão ser inferiores, nesse período, a 5 milhões de euros;
- Investimentos destinados à construção das infraestruturas essenciais para o desenvolvimento desportivo do projeto do clube e da sociedade (Centro de Alto-Rendimento) que não podem ser inferiores a 3,5 milhões de euros.
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