Aveiro: PS defende academia do EMA para todos e política desportiva “consistente”

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Zona do Estádio Municipal de Aveiro.
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O PS vê “como positiva a construção de equipamentos desportivos no município”. No caso recente da abertura de concurso para o complexo de campos sintéticos de futebol no Estádio Municipal de Aveiro (EMA) , os vereadores socialistas manifestaram desacordo com o “procedimento pensado para a sua utilização”.

“Face à dimensão do investimento, e número de equipamentos (campos) previstos” numa empreitada de 3,2 milhões de euros, os eleitos entendem que o espaço “não deveria ser exclusiva de um só clube, devendo a Câmara regular a utilização entre utilizadores vários, dentro de um quadro de critérios pré-estabelecidos.”

Os vereadores reafirmaram “a necessidade de estabelecer um plano estratégico para o desporto, onde se defina a visão municipal para o desporto (e sinergias intermunicipais)”.

Nesse sentido, a Câmara deveria, por isso, ter em conta as modalidades beneficiárias, parceiros (tipologia e know how), equipamentos necessários, mas também a coesão e sustentabilidade, metas a atingir, eventos âncora e recursos alocados.

Uma política desportiva consistente, participada e potencializadora de recursos

Em comunicado, o PS lembra os investimentos necessários emn Aveiro, já propostos em sede de programa eleitoral autárquico, como a a criação da Casa das Associações, um espaço de gestão, suporte à instalação transitória e assistência à atividade associativa.

Sugere a criação de uma plataforma digital de gestão partilhada de espaços e equipamentos, públicos e privados, comuns para racionalizar a sua utilização no suporte ao funcionamento das coletividades, a instituição do Conselho Municipal das Associações “para coordenar, promover e divulgar, numa base concertada as ações das coletividades” e a “clarificação dos princípios de relação entre as coletividades e destas com a autarquia com elaboração da Carta Municipal de Desporto.”

O município de Aveiro, conclui a nota dos vereadores do PS, “também no desporto tem de deixar de se manter numa atitude de quem manda uns remates à baliza, dois ou três ‘cestos’, ou da velha máxima de ‘quem atira mais alto é que ganha’, para ter uma política desportiva consistente, envolvente, participada, potencializadora de recursos, sustentável e ganhadora; com princípio, meio e fim.”

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