Autárquicas 21: Aveiro: “Entropia, ruído e algum folclore” com “amálgamas que não têm coerência alguma” – Luís Souto (AcA), sobre a oposição local

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Luís Souto, à esquerda, com Ribau Esteves (Aliança com Aveiro).

Luís Souto, recandidato à presidência da Assembleia Municipal pela coligação ‘Aliança com Aveiro’ (AcA), disse, esta quarta-feira à noite, que a oposição não tem capacidade nem ideias viáveis para assumir os destinos da autarquia.

“Nós temos um acto eleitoral da maior importância, vivemos um contexto de muita entropia, muito ruído e algum folclore por propostas de partidos, de movimentos e de amálgamas que não têm coerência alguma”, referiu ao fechar um debate online municipal em que participou ao lado do presidente da Câmara e recandidato.

O atual presidente da mesa do orgão deliberativo e fiscalizador, que se estreou em funções autárquicas há quatro anos, apelou “a que toda a gente, os apoiantes e os que ainda não são para que se mobilizem para o voto” no próximo domingo.

Depois do debate online, em que foram respondidas questões colocadas por cidadãos, Luís Souto vincou o que está em causa na sua perspetiva. “Nós temos um próximo mandato extremamente importante, estão aqui desafios, por exemplo do novo hospital, que é da região toda; o eixo Aveiro-Águeda; as zonas industriais, que são fundamentais e precisamos de criar condições para mais indústrias se instalarem, para isso as zonas industriais têm de estar devidamente qualificadas, há dificuldade de atrair jovens no mercado para unidades que ficam muito isolados, esta aposta é capital; na área desportiva, vamos ter estes projetos no próximo mandato do novo pavilhão oficina, a nova piscina, o próprio pavilhão multiusos, enumerou.

“Um conjunto de desafios que se cada um fizer uma reflexão e pensar assim: faz sentido entregar esta gestão a quem não revelou até hoje competências nenhumas na gestão municipal ou dar continuidade a um trabalho que foi alicerçado, primeiro na sustentabilidade financeira e depois em torno da qualificação do espaço urbano que viemos a assistir, e agora novos desafios, que são determinantes para o futuro de Aveiro ?”, questionou.

“Em consciência”, para o candidato, “o voto que faz sentido é na AcA, quer na parte do executivo quer na Assembleia Municipal. Neste orgão, disse que “é muito importante ter uma maioria sólida e coesa para funcionar com eficácia”, acreditando que “os aveirenses querem é a resolução de problemas concretos e não questiúnculas partidárias e guerrinhas que muita vezes não levam a parte nenhuma”. Embora ressalvando que, “logicamente, o debate é importante”, insistiu ser “fundamental ter uma maioria coesa”. Nas freguesias, considerou que a AcA “tem excelentes candidatos com provas ao longo dos últimos” e mais dois a tentar outras vitórias “para trazemos mais freguesias para esta dinâmica”.

Discurso direto

“Vamos deixar com clareza, sem quer abrir guerras: o presidente Élio Maia foi presidente de Junta e de Câmara, fez o que fez, coisas boas, especialmente, como presidente de Junta, coisas boas e coisas más como presidente de Câmara, melhorou alguma coisa na condição financeira da Câmara que recebeu, mas em termos de desenvolvimento, projetos, é o que toda a gente sabe, o assunto está mais que tratado, foi candidato à Câmara e teve 10 %, quando um recandidato tem 10% está tudo dito. O PS tem um problema grave nesta eleição, não conseguiu arranjar ninguém que quisesse assumir como o candidato, portanto, inventou uma lista de independentes, na maior parte das pessoas eram da lista do PS de há quatro anos, e puseram o dr. Élio Maia, que é um homem com pouca coragem, em vez de ser cabeça-de-lista à Junta, pôs-se mandatário, que é uma coisa inacreditável” – Ribau Esteves (recandidato à Câmara).

JSD à margem do processo autárquico

Depois do afastamento verificado por parte da concelhia do PSD, é a Juventude Social Democrata (JSD) concelhia de Aveiro a assumir que “está à margem do processo autárquico” local. Um esclarecimento prestado em comunicado na sequência da apresentação do manifesto da juventude da ‘Aliança com Aveiro’.

O afastamento da estrutura jovem social democrata, tido como um “caso quase único a nível nacional”, deve-se a não ver garantida a presença dos jovens “no centro da discussão e decisão do PSD e da cidade de Aveiro”, que foi “um pressuposto” da eleição da equipa em funções há um ano.

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