
Alberto Souto faz a sua quarta campanha autárquica em nome próprio. Exactamente 20 anos depois de não conseguir o terceiro mandato, está novamente na casa de partida. Começou “cedo” a atualizar contactos das ‘forças vivas’, revisitou lugares e conheceu as novas ‘gentes’ de Aveiro.
A ‘mira’ esteve apontada para dois ‘alvos’: Ribau Esteves, atual inquilino dos Paços de Concelho, e Luís Souto, principal adversário, introduzindo, no caso da gestão municipal, uma das palavras da disputa eleitoral, que foi “revogar”.
Sobre os últimos dias da maioria em funções, Alberto Souto atreve-se a defender que, não sendo candidato, um presidente de Câmara deveria ter, formalmente, “um dever de reserva, um período de reserva para não condicionar fortemente o mandato seguinte”, por exemplo de meio ano. “Vamos avaliar todas as obras, abertas ou adjudicadas, este ano, com estranha pressa”, refere, apressando-se a esclarecer que “não quer dizer que seja tudo para parar”, pois há intervenções pacíficas, como são os melhoramentos escolares ou quase todos, porque a localização Homem Cristo precisa de “reflexão”.
Perspetivando o desfecho eleitoral do escrutínio marcado pelo ‘mano a mano’, Alberto Souto, acredita que os eleitores aveirenses vão focar-se, mais uma vez, mais nas pessoas e propostas do que na fidelidade partidária. “A história mostra isso, em Aveiro designadamente”. Mesmo assim, faz valer os apoios recebidos de “personalidades do PSD e independentes”.
Os cenários para a formação do executivo geram “expetativa”, mas o cabeça de lista está “otimista” e, a vir a ser colocado numa vereação sem maioria absoluta, também não sentirá desconforto e exigências com os quais já não tenha lidado em centenas de reuniões de Câmara. “Em maioria sempre respeitei a minorias e em minoria sempre consegui consensos com a maioria”, recorda.
Discurso direito
“Estou com curiosidade em ver como me vou portar [como presidente]! Mas, obviamente, a experiência ajuda bastante. Entro no primeiro dia a saber exatamente o que tenho de fazer e o que quero fazer. Com mais prudência, é um compromisso pessoal, as contas vão estar certas. No meu tempo a lei era perversa, quanto mais investisse mais podia endividar-me. Aprendi, também, que não podemos confiar no Estado, vamos ser mais prudentes” – Alberto Souto.
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