Vagos: Município adota medidas para reduzir fatura energética e da água

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Centro da Vila de Vagos.
Comercio 780

O município de Vagos quer afirmar-se “na eficiência e sustentabilidade energética”, tomando medidas para minimizar as consequências económicas da ‘alta’ de preços nos mercados da energia, associada ao aumento exponencial da taxa de inflação.

Estão em curso localmente “diversas iniciativas de melhoria de eficiência energética, que têm permitido uma diminuição de consumos quer na energia elétrica, quer no gás natural, ao nível das instalações municipais”.

No sentido de garantir uma maior eficiência e sustentabilidade energética, tem sido feita a substituição da iluminação por tecnologia LED e a utilização de sistemas de controlo de iluminação e monitorização de consumos, o que permitiu, no último ano, uma poupança de 74%.

Outra das medidas implementadas, diz respeito à instalação de sistemas de autoconsumo fotovoltaico em edifícios municipais, nomeadamente nas piscinas, no Centro Escolar de Fonte de Angeão e na Biblioteca Municipal, permitindo poupanças consideráveis, uma vez que a utilização destes edifícios é maioritariamente diurna.

O município iniciou, igualmente, o processo para aquisição de autoconsumo fotovoltaico através da instalação de painéis solares para o Centro Escolar da Gafanha da Boa Hora e para o edifício da Câmara, tendo este subjacente uma candidatura a fundos comunitários.

Investiu-se, ainda, na aquisição de viaturas elétricas e híbridas plug-in, “o que tem permitido conseguir uma poupança significativa de combustível”, assim como a instalação de três postos de carregamento em Vagos, na Vagueira e em Ponte de Vagos, sendo um do tipo rápido e dois do tipo semi-rápido.

“Já há muito” que o município de Vagos utiliza caldeiras a gás de condensação, que se revelam mais eficientes, sobretudo em locais de maior consumo como são as Piscinas e o Pavilhão Municipal. A opção pelo mercado regulado evita aumentos na fatura que poderiam chegar aos 400% face à realidade atual.

De igual forma, passou, há cerca de um ano, os contratos em BTN (onde se inclui a iluminação pública) para o mercado regulado, “conseguindo minimizar significativamente o impacto dos aumentos verificados.”

Noutra vertente, a preocupação em monitorizar os consumos de água, através da análise da faturação, permite a deteção de anomalias na instalação, como eventuais fugas ou consumos excessivos.

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