UA desenvolve postos portáteis para detetar possíveis doentes de Covid-19

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Cornavírus Covid-19.
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Desenvolver e integrar sensores em postos portáteis para medição sem contacto de dois parâmetros fisiológicos indicadores da Covid-19 é o objetivo do projeto “TO2 – Postos de medição sem contacto de saturação de oxigénio e temperatura” que envolve a Universidade de Aveiro, empresas tecnológicas (RI-TE – Radiation Imaging Technologies e Exatronic) e o Centro Hospitalar do Baixo Vouga.

A proposta já receber parecer positivo do INFARMED e financiamento da Agência Nacional de Inovação (ANI) de 476 mil euros.

O projeto, com duração de 10 meses, tem ainda como parceiros o Instituto de Instrumentación para Imagen Molecular/Universitat Politècnica de València e a empresa Insulcloud, SI, empresa de base tecnológica pioneira do desenvolvimento de dispositivos de última geração para o controlo e monotorização de doenças crónicas.

Os equipamentos deverão ser instalados em “locais onde é mais difícil assegurar o cumprimento rigoroso das recomendações sanitárias ou de distanciamento social, como transportes públicos, aeroportos, escolas, empresas, centros comerciais, conferências, eventos, espetáculos, e mesmo hospitais (triagens), entre outros”.

A ideia dos investigadores da UA é “identificar precocemente potenciais infetados com Covid-19 e atuar mais cedo, diminuindo o risco de transmissão comunitária do novo coronavírus e melhorando a eficácia dos tratamentos”.

A medição sem contacto, aliada ao cumprimento das normas sanitárias das entidades competentes, poderá, também, previnir “possíveis contágios indiretos através do próprio dispositivo”.

» Os dois parâmetros a serem medidos pelo novo dispositivo são o nível de saturação de oxigénio (SpO2) diminuído e a temperatura corporal elevada. Os pacientes infetados com o novo vírus registam níveis extraordinariamente baixos de oxigénio no sangue (SpO2), mesmo sem revelarem dificuldade respiratória;

» A equipa de investigadores da UA, coordenada por João Veloso, professor do Departamento de Física e investigador do Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e Nanofabricação (I3N) e diretor do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica, agrega competências multidisciplinares, sendo constituída por investigadores dos departamentos de Eletrónica, Telecomunicações e Informática (DETI) – Armando Pinho, Susana Brás, João Rodrigues – Comunicação e Arte (DeCA) – Ana Isabel Veloso -, para além do Departamento de Física (DFis) – Ana Luísa Silva, Pedro Correia.

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