Roubos: Prisão preventiva para cinco dos sete detidos da operação ‘Teia Dourada’

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Operação 'Teia Dourada' (PSP).
Comercio 780

Cinco dos sete detidos no âmbito da operação ‘Teia Dourada’ , que foi levada a cabo pela PSP a partir de Aveiro em vários pontos do Norte e Centro do País, ficaram em prisão preventiva após serem ouvidos em interrogatório judicial.

O grupo considerado violento, que foi desmantelado este fim-de-semana, dedicava-se a roubos, tendo como alvo, especialmente, idosos que surpreendiam nas suas habitações.

O juiz de instrução criminal determinou nesta fase a medida de coação mais pesada para cinco dos sete suspeitos, pelo que foram conduzidos ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, onde ficam a aguardar o desenrolar do processo.

Dois são restituídos à liberdade, ainda que sujeitos a medidas de coação (apresentações diárias e proibição de contactos com outros arguidos). Um deles está ligado à atividade de joalharia.

A investigação começou num roubo ocorrido em fevereiro a uma residência de idosos, em Aveiro. Em cinco meses, o grupo terá feito mais de três dezenas de assaltos. A PSP apreendeu diversos artigos (eletrodomésticos, maquinaria, equipamentos, etc.), ouro (dezenas de peças) e dinheiro (cerca de 200 mil euros), assim como estupefacientes, armas de fogo (12) e viaturas (7).

A operação de buscas e detenções decorreu em 11 concelhos dos distritos de Aveiro, Coimbra e Porto (Aveiro, Águeda, Lousã, Sever do Vouga, Oliveira do Bairro, Albergaria-a-Velha, Ílhavo, Vagos, Murtosa, Porto e Matosinhos).

Estão em causa diversos crimes, desde roubo, a furtos e recetação. Os detidos têm idades entre 25 e 45 anos.

Discurso direto

“Pelos relatos que fomos ouvindo ao longo da investigação, pudemos perceber que estes indivíduos semearam o terror. Estudavam e reconheciam os alvos que pretendiam assaltar durante o dia ou mesmo durante a noite e entravam nas residências, arrombando portas e janelas. Ameaçavam as vítimas de morte para que indicassem onde estava o ouro, dinheiro e outros bens de maior valor” – Chefe Ricardo Botelho, PSP de Aveiro.

Números

» 37 factos criminosos;
» 19 de roubos em residência;
» 6 roubos com arma de fogo;
» 18 furtos qualificados em casas e estabelecimentos.

(em atualização)

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