Requalificação Urbana do Centro de Ílhavo é um processo transparente e público

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Ílhavo, centro da cidade.
Comercio 780

Acusar a Câmara Municipal de Ílhavo de «levar a cabo a requalificação do centro da cidade nas costas dos ilhavenses, residentes e comerciantes daquela área do Município» é, no mínimo, mentir descaradamente na cara (à frente) dos mesmos ilhavenses, residente e comerciantes.

O que os Vereadores do PS pretendem não é discutir o projeto de requalificação do Jardim Henriqueta Maia (e envolventes) ou questionar se os cerca de 2 milhões de euros de investimento são ou não suficientes.

O que os Vereadores do PS, na oposição, definiram como objetivo político estratégico é a afirmação de um conjunto de demagogias, de meia dúzia de chavões irrealistas e, principalmente, iludir os cidadãos com falsidades, numa clara tentativa de atrasar e limitar a execução da Requalificação Urbana do Centro de Ílhavo, arrastando o processo no tempo para que o mesmo não se concretize e se esgotem os prazos estabelecidos para o financiamento comunitário.

O investimento justificado de 1,1 milhões de euros

Como forma de contrariar o declínio e o abandono do centro urbano, a Câmara Municipal construiu uma estratégia de regeneração urbana alicerçada na reabilitação física dos espaços públicos e, principalmente, focada nas pessoas, tornando atrativo o uso habitacional e o comercial tradicional neste espaço, como forma de fixar as pessoas, nomeadamente os jovens qualificados e os casais jovens. Importa dar nota que esta mesma estratégia mereceu a empatia, a concordância e o total apoio da maioria dos cidadãos, como o refletiram os resultados autárquicos que conduziram à eleição do atual Executivo.

Nesta requalificação estão contempladas intervenções arquitetónicas e urbanísticas que preservem a identidade histórica daquele espaço e projetem novas propostas culturais, de lazer, convívio e comerciais para uso do espaço público; que preservem e ampliem a mancha verde e o conjunto arbóreo; que reforcem as áreas de lazer (como o parque infantil) e o mobiliário urbano. Além disso, haverá ainda uma regeneração do espaço urbano com o objetivo de promover uma melhor mobilidade, uma maior fluidez rodoviária e a conceção de corredores cicláveis e pedonais, com ligação à Malhada. A intervenção permitirá igualmente uma reformulação das redes de Águas Pluviais e de Iluminação Pública, recuperando uma zona urbana com infraestruturas em rotura ou envelhecidas.

A transparência de processos

Qualquer processo de regeneração urbana comporta várias fases, entre elas, as consultas públicas ou as sessões de esclarecimento e apresentação. O Executivo da Autarquia teve o cuidado de agir de forma transparente e clara em todo este processo, consciente da importância do projeto de requalificação e da relevância do valor do investimento em causa, e porque, desde sempre, se tem preocupado, acima de tudo, com as pessoas, o seu bem-estar e a qualidade de vida.

No decurso da fase de apresentação de propostas e ideias para o Jardim Henriqueta Maia e zonas envolventes, nas quais se inclui, por exemplo, a reabilitação do antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo, a Câmara Municipal de Ílhavo promoveu, neste espaço, no dia 13 de julho de 2017, no âmbito do aniversário da Elevação a Cidade, uma sessão aberta a toda a população (que foi convidada para tal) de debate do projeto de Requalificação do Centro Urbano de Ílhavo, apresentado pelos dois projetistas (Arquitetos Mário Silva e Paradela) e que contou com a participação de ilhavenses interessados.

Curiosamente, revelando uma clara falta de pudor político, os Vereadores da oposição e o PS de Ílhavo, que hoje se insurgem contra a falta de audição da população, é o PS de Ílhavo que na referida sessão pública não marcou presença, nem se mostrou, minimamente, interessado no processo urbanístico em causa.

Câmara de Ílhavo

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