Aveiro: PS insiste na criação do Conselho Municipal do Associativismo e transparência nos apoios

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Antiga Fábrica Jerónimo Pereira Campos, Aveiro (foto Câmara de Aveiro).

No dia em que a Câmara de Aveiro entrega os subsídios a associações locais para 2019, o PS concelhio vem exigir “uma verdadeira cultura associativa”.

Os socialistas aveirenses insistem na necessidade da criação do Conselho Municipal do Associativismo, como está legalmente previsto.

Uma estrutura de carácter municipal, com funções de natureza consultiva e definidora de critérios de articulação e de apoio, que seja orientadora e dinamizadora, “com o objetivo de promover e fomentar a troca de informação e cooperação com todas as entidades que, no município Aveiro e com o município, têm intervenção no domínio do associativismo”.

Para o PS, “a maior riqueza de uma comunidade, de um município, de um país” encontra-se “nas pessoas e na sua capacidade de produzir conhecimento, cultura, inovação, criatividade, arte, e em colocá-la de forma livre ao serviço do coletivo”.

A concelhia liderada por Manuel Oliveira de Sousa defende ainda que “o apoio ao associativismo deve respeitar a liberdade de ser diferente, de fazer diferente, sem qualquer exceção.”

“Os apoios, mesmo que monetário (fundamental num país de parcos recursos), não são para cativar ninguém ou ganhar eleições, mas para potenciar, independentemente de qualquer credo, sensibilidade social, natureza de atividade”, sublinha ainda o comunicado.

Para o PS, com uma política adequada “ninguém fica de fora, ninguém terá dúvidas sobre os critérios de apoio porque todos acompanharão e darão o seu contributo efetivo para a definição de políticas municipais e linhas orientadoras da promoção da vida associativa, bem como incentivar a construção de estratégias de promoção do associativismo”.

Medidas que devem ser “alicerçadas numa intensa e eficaz participação da comunidade, agindo por forma a colaborar, a todos os níveis, para a prática de políticas que promovam e garantam o desenvolvimento e satisfação das necessidades do associativismo”, mas também “sensibilizar para a política do associativismo; elaborar estudos, emitir propostas e dar pareceres sobre questões relacionadas com o seu âmbito e área de intervenção.”

O PS defende, por fim, um processo de apoio aberto. “No associativismo, como em todas as áreas de intervenção pública, o segredo não é ‘arma do negócio’. A transparência e colaboração livre, sem qualquer coação ou rateio, são ‘ferramentas’ básicas de trabalho e desenvolvimento”.

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