Presidente da Associação Amigos da Ria prestou declarações no processo que investiga desassoreamento da laguna

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Dragagem da Ria de Aveiro.
Comercio 780

O presidente da associação MARIA – Movimento de Amigos da Ria de Aveiro, Paulo Ramalheira, esteve a prestar declarações no âmbito de um inquérito aberto pelo Ministério Público (MP) “sobre os termos em que está a decorrer a empreitada de desassoreamento em curso na Ria de Aveiro”.

Uma diligência no âmbito do inquérito do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) instaurado em fevereiro passado e que, refere o MARIA em comunicado, se encontra “numa fase preliminar”, durante a qual “muito provavelmente, ouvirá outras testemunhas nas próximas semanas”.

Trata-se de “um procedimento habitual neste tipo de inquéritos para recolha e registo de informação”, explicou Paulo Ramalheira citando o advogado que acompanhou a associação.

A obra de desassoreamento em curso na Ria de Aveiro, iniciada em abril de 2017 e com um custo superior a 23 milhões de euros, deveria ter ficado concluída em julho de 2020, “mas após uma sucessão de atrasos nunca explicados continua sem um fim à vista”, refere o MARIA, lembrando que “a empreitada tem sido objeto de duras críticas das diferentes comunidades” ribeirinhas e de investigadores da Universidade de Aveiro, “que, de um modo geral, consideram que a obra resulta num fracasso e num desastrado desperdício de dinheiros públicos.”

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