Novo centro de vacinação de Aveiro ativado no terminal rodoviário

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Centro de vacinação Covid-19 de Aveiro.
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O novo centro de vacinação para a Covid-19 de Aveiro, agora instalado no centro coordenador de transportes, começou esta terça-feira a funcionar.

As instalações são cedidas à entidade gestora da operação, que é o Agrupamento de Centros de Saúde (AcES) do Baixo Vouga, a quem cabe alocar, também, os recursos humanos.

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A vacinação para a Covid-19 funcionava no centro de saúde de Aveiro evidenciando problemas, nomeadamente falta de condições para o acolhimento dos utentes, depois de um período inicial em que foi utilizado o recinto municipal de feiras.

Durante uma visita às novas instalações, o presidente da Câmara começou por renovar “um apelo” às pessoas “para que se vacinem, mesmo as que têm a absurda tese de se negarem armados em cientistas”, pedindo aos resistentes “confiança na ciência para ganhar um combate em que estamos metidos à tempo demais, quase a passar dois anos”.

O centro de vacinação funciona na ala nascente do terminal rodoviário da Aveiro Bus, edifício entregue à concessionária dos transportes coletivos que o teve de recuperar no âmbito do contrato de prestação de serviços. O espaço em causa não tinha uso, tendo sido considerado apropriado “pelas condições físicas e localização” para as funções de apoio à saúde pública, ficando aberto enquanto necessário e sem implicações de outro tipo de atividade.

A Câmara investiu 20 mil euros “na despesa de arranque e nos seis primeiros seis meses de aluguer de materiais”, estando disponível para suportar outros encargos relacionados com a logística.

Estão criados sete postos de atendimento para vacinação, com profissionais adequados à procura registado no agendamento e ‘casa aberta’. Há um processo em curso de contratação de enfermeiros para dar resposta às necessidades previstas.

Ribau Esteves lembrou que a desativação do centro no parque de feiras, em outubro, aconteceu porque “já não era preciso e o sítio normal para vacinar seria no centro de saúde”. Quando “disparou” a necessidade de vacinar novamente (final de novembro e inicio de dezembro), foi preciso encontrar alternativa na cidade, uma vez que não era possível voltar ao recinto de exposições que tem eventos em agenda. “Foi uma luta, vimos várias hipóteses. Este edifício era usado como armazém, foi preciso tratar de tudo para ficar em condições”, explicou o edil considerando tratar-se de “uma boa solução”.

Discurso direto

“Todo este processo de vacinação tem sido gerido em razão das condicionantes em cada momento do tempo, já vacinámos no parque de feiras, voltámos ao centro de saúde, tentámos vários modelos. Esperamos que este seja o último e o melhor de todos, de futuro e definitivo sem estar estarmos condicionados, avaliando sempre as condicionantes de saúde pública do país. Fora do centro de saúde, com funcionários exclusivos, também terá reflexos em termos de redução de profissionais nas unidades de saúde familiares de Aveiro, condicionará menos as atividades assistenciais normais. Tentaremos um equilíbrio, só possível com o reforço dos profissionais para a vacinação. Andámos a gerir isto muito de acordo com as circunstâncias no momento e também quando começámos a ver espaços não foi fácil encontrar um edifício como este, propriedade da Câmara. No centro de saúde, fomos melhorando as condições com duas filas e colocámos um recobro. Permitia 600, a 800 utentes, mas houve dias de 1200, 1300 a serem vacinados e todos foram vacinados. No fim-de-semana, estamos a vacinar cerca 1200 pessoas por dia quando a capacidade era metade. É inevitável haver filas” – Pedro Almeida, diretor do ACeS do Baixo Vouga.

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