Novas automotoras não vão chegar à Linha do Vouga

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Linha do Vouga, S. João da Madeira (foto de António Pereira).
Comercio 780

A anunciada compra de 117 automotoras elétricas “é uma boa notícia para a ferrovia nacional e muito necessária”. No entanto, o Movimento Cívico pela Linha do Vouga (MCLV) “manifesta-se desiludido, porque nesta compra, não se prevê a aquisição de material de via estreita para a Linha do Vouga”.

“As actuais automotoras 9630 foram construídas em 1991 e vieram da Linha da Póvoa. Com o desgaste acentuado pelo traçado sinuoso da linha, há avarias constantes, falta de peças, que se traduzem na situação actual”, alerta um comunicado.

O MCLV vem, assim, “pedir ao Governo e à CP que tratem de adquirir material para a Linha do Vouga.”

“Há mais linhas de bitola estreita no mundo, do que bitola ibérica, pelo que não deve ser difícil adquirir material, nem que seja em segunda mão”, refere a tomada de posição.

“Enquanto persistirem as avarias” que originam situações em que se torna “impossível respeitar o distanciamento” e causam atrasos, o MCLV pede à CP “que em complemento ao comboio, alugue autocarros, nas últimas circulações do dia, para evitar que passageiros fiquem sem transporte.”

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