Município de Oliveira de Azeméis avalia segurança de pontes mais antigas

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Ponte da Minhoteira. Oliveira de Azeméis.

O presidente do município de Oliveira de Azeméis solicitou, esta semana, “urgência” no levantamento do estado de segurança das pontes mais antigas existentes no concelho que está a ser executado por uma empresa da especialidade.

Joaquim Jorge deu a informação na reunião pública do executivo, esta quinta-feira de manhã, em resposta a um pedido de esclarecimentos da vereadora Carla Rodrigues.

O edil pediu para os serviços técnicos oficiarem a prestadora de serviços contratada para avaliar as pontes mais antigas do concelho após o desmoronamento ocorrido na terça-feira em Borba, de uma estrada contígua à zona de exploração de pedreiras de mármore.

“É um problema sério que existe em Oliveira de Azeméis, temos algumas pontes muito antigas, construídas com técnicas ultrapassadas, mas que ainda hoje, pelo facto de durarem tanto anos, se revelam eficazes, são verdadeiras obras de engenharia civil”, começou por dizer.

Segundo Joaquim Jorge, “neste momento” decorre um trabalho, com posterior orçamentação de obras necessárias, por uma empresa especializada, “para perceber qual é o estado das pontes”.

Nas mais problemáticas, o trânsito pesado já se encontra proibido. “São pontes que vibram, não significa iminência de ruir, mas deve merecer preocupação”, explicou.

De acordo com o autarca, em Oliveira de Azeméis não existe um plano de intervenção regular “por quem percebe, para ter total confiança” no estado das pontes. “Importa olhar para o lixo que se junta nas fundações, temos alguns açudes que desapareceram, criando pressão adicional e pode levar a descalcificação”, lembrou.

O levantamento em curso “procura perceber qual o estado e, se o relatório determinar que precisam de intervenções, pedir orçamentos”.

A edilidade pretende criar “em simultâneo” um plano regular de avaliação das pontes “para que a partir daí hajam garantias de segurança e que estão reunidas as condições de utilização”.

Na sequência da tragédia de Borba, a presidência foi informada que o levantamento local está curso, tendo reforçado “a urgência” na apresentação do relatório.