Consumado o fecho do estacionamento junto ao hospital, onde vai surgir um empreendimento imobiliário que inclui residência universitária e área comercial, a Câmara de Aveiro “poderia e deveria ter criado” serviços shuttle (autocarros) “para garantir o acesso aos cuidados de saúde à população, muita das vezes idosos ou doentes crónicos”. O lamento é deixado em comunicado pela Juventude Socialista de Aveiro, que fala mesmo em “falta de empatia e respeito por parte deste executivo”.
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Para a JS liderada por João Sarmento, a venda deste terreno a privados também “é uma oportunidade perdida para a construção de residências universitárias públicas, que garantam uma oferta aos estudantes, a preços acessíveis”.
Assim, acusam os jovens socialistas, “mais uma vez, a Câmara Municipal de Aveiro adota a lógica de deixar o mercado funcionar. Soluções iguais a estas, podem levar a que uma residência possa custar, por mês, mais de 500€. Aos dias de hoje, Aveiro já é uma das cidades mais caras para se estudar, em Portugal.”
A criação de uma zona comercial é vista igualmente como uma “escolha errada tendo em conta os espaços adjacentes a este terreno como a Universidade e o Hospital, o que só revela a falta de planeamento e estratégia do executivo para a localização dos equipamentos e infraestruturas no município.”
A JS lamenta, ainda, que a Universidade, “que deveria ser um parceiro natural” da Câmara “não foi tida em conta para o projeto que está previsto para este espaço, Assim como a Associação Académica da Universidade de Aveiro, a maior associação do município”.
A “lógica de mercado que tem vindo a ser opção do PSD/CDS” em Aveiro tem como consequência, finaliza o comunicado dos jovens socialistas, “aumentos brutais dos preços das casas e das rendas em Aveiro.”
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