Futebol /CdP: Suplentes trouxeram a eficácia que levou à ‘cambalhota’ (BM 2 -Maritimo B 1)

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Beira-Mar - Marítimo B.

O Beira-Mar venceu por 2-1 o Marítimo B (0-1 ao intervalo) em partida a contar para a 22ª jornada do Campeonato de Portugal (série B), ultrapassando os madeirenses na classificação geral.

Após a segunda vitória seguida, os aurinegros somam 38 pontos, subindo do quinto para o quarto lugar. A um ponto de garantir a manutenção, a equipa de Aveiro foca-se em amealhar o máximo de pontos a cada contenda e olha para cima à espreita de novas ‘escorregadelas’ dos adversários nas quatro partidas em falta, que ainda permitam chegar a um lugar da luta pela promoção.

Em terceiro lugar, com 41, segue o Rebordosa, que marcou passo ao empatar 1-1 em Valadares.

Destaque para o Lourosa que ultrapassou o Salgueiros, conquistando a liderança (45 pontos). Os salgueiristas perderam na deslocação ao reduto do Camacha (2-1), enquanto o lusitanistas foram a Leça ganhar por 1-2 (sétima vitória seguida).

Ficha de jogos, resultados e classificação via FPF.

Em relação à partida anterior, Beira-Mar apresentou-se com três alterações no onze inicial: Diego, Kiko e Carlitos ocupam as vagas de Breda, Rui Sampaio e Rafinha. Já os verdes rubros trocaram apenas Kanu por Rodrigo Andrade.

As equipas demoraram ‘a acertar o passo’, consumindo o primeiro quarto de hora sem motivos de interesse.

Até que um ataque maritimista ‘agitou as águas’. Rúben Silvestre, na marcação, facilitou para não arriscar a falta na área e André Cardoso levou a melhor, cruzando para a pequena área, onde Dylan surgiu a desviar com o pé para o fundo da baliza.

O Beira-Mar reagiu ao golo em sucessivos ataques. Rúben Silvestre tentou redimir-se, com um remate que Bruno Pereira defendeu a custo. E depois assistiu Vieirinha, que rematou contra a ‘muralha’. A mesma dupla voltaria a causar problemas. Vierinha cabeceou muito por cima na sequência do cruzamento bem medido de Silvestre.

Depois seria Vieirinha a fazer uma assistência para a ‘carreira de tiro’, sem que surgisse nenhum artilheiro. Pouco antes do intervalo, Drula também ‘tirou as medidas’ à baliza, mas a bola acabou nas malhas laterais.

Miguel Valença fez logo no início da segunda parte três mudanças, colocando em campo Leandro Borges, Breda e Jota (saídas de Kiko, Maurício e Drula). Os locais continuavam determinados em dar a ‘volta aos acontecimentos’. Bruno Pereira, com uma sapatada’ afastou um primeiro remate / cruzamento. E também não vacilou, pouco depois, no segundo, mais perigoso, desferido por Jota. O jovem extremo teve nos pés a oportunidade seguinte, correspondendo a um cruzamento para área com um remate rasteiro que o guarda-redes visitante voltou a desviar a custo, continuando a destacar-se como o melhor dos madeirenses.

O Marítimo já pouco arriscava, concentrando-se em defender a magra vantagem que seria desfeita num lance de génio de Jota, jogava-se já o último quarto de hora. O avançado ganhou o lance pela esquerda na corrida, tirou o adversário da frente e rematou em arco para o poste mais distante (oitavo golo no campeonato).

‘Sem tirar o pé’, o Beira-Mar consumou a reviravolta pouco depois na sequência de um canto. O guarda-redes ainda defendeu para a frente, surgindo Breda a rematar sem piedade, estreando-se a marcar. O central / médio defensivo seria expulso ao ver o segundo amarelo. Um resultado perigoso que a equipa da casa segurou com estoicismo, ainda para mais tendo disputado a ponta final reduzida a 10.

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