Força Aérea pede ajuda a Ovar no acolhimento de militares do futuro centro de operações de combate a fogos florestais

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Base militar de Maceda, Ovar.

O município de Ovar está a acompanhar, de perto, a adaptação da Base Aérea N.º 8 (anteriormente designada como Aeródromo de Manobra N.º 1), em Maceda, para acolher um centro de operações de meios aéreos de combate a fogos florestais.

Um recente encontro de trabalho com o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea trouxe novidades sobre a preparação para receber novas funcionalidades nas instalações militares, o que acontecerá durante um ano e meio.

Segundo informações transmitidas pelo presidente da Câmara de Ovar em reunião do executivo municipal, o centro de operações dos meios aéreos de combate aos fogos florestais prevê a vinda para Ovar de cerca de 200 militares (cerca de 70 famílias) por um período de três anos.

Nesse sentido, “foi solicitado pela Força Aérea o apoio da Câmara Municipal para a concretização de alguns aspetos importantes para o sucesso deste processo, principalmente os relacionados com a residência no concelho dos militares envolvidos e respetivas famílias”, adiantou Salvador Malheiro.

A autarquia expressou ao Estado-Maior da Força Aérea disponibilidade para dar “o apoio e a total colaboração, no âmbito das suas competências e atribuições.”

Na vertente do apoio a missões de interesse público, sempre que necessário, de base de Maceda tem recebido meios aéreos dedicados a operações de combate a incêndios florestais, Além disso, há vários anos que tem o destacamento permanente da Esquadra 552, equipado com helicópteros AW119 Koala, para busca e salvamento na zona Norte do país.

Em fevereiro destes ano, o Governo promulgou o Decreto Regulamentar que conclui a reforma da estrutura superior das Forças Armadas iniciada em 2021, com a revisão da Lei de Defesa Nacional e com a aprovação da nova Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas.

Na Força Aérea, uma das alterações foi a criação da Base Aérea n.º 8 (BA8), em Ovar, por transformação do Aeródromo de Manobra n.º 1, enquadrada “na reestruturação do Comando Aéreo por forma a refletir uma maior coerência estrutural.” Ovar poderá, assim, receber esquadras de voo permanentes.

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