“Foi possível retirar a nuvem negra que estava a pairar na cabeça de todos nós” – Ricardo Maia (BM)

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Ricardo Maia, treinador do Beira-Mar.
Comercio 780

Após uma partida intensa e de resultado imprevisível quase até ao final, o treinador do Beira-Mar valorizou a vitória na receção ao ‘aflito’ Castro Daire, que estava a escapar há dois jogos seguidos.

Depois da ‘escorregadela’ em casa com o Resende, também um adversário ao alcance, era imperioso somar três pontos para não descer degraus na tabela classificativa da série B. Os adeptos que estiveram no estádio municipal de Aveiro só ao ‘cair do pano’ tiveram motivos para sorrir.

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Ainda assim, Ricardo Maia disse que a vitória pela margem mínima, garantida na conversão de uma grande penalidade, foi “completamente justo”. O plano de jogo passava por “ter bola” perante um adversário que, à semelhança de outras equipas carentes de pontos, assumiram grandes cautelas defensivas.

“Se na semana passada faltou o golo, que iria dar justiça no resultado”, contra o Castro Daire essa pontinha de felicidade voltou a premiar a equipa que mais fez pelos três pontos e mesmo em inferioridade “foi possível retirar a nuvem negra que estava a pairar na cabeça de todos nós”, comentou o técnico aveirense, que voltou a lamentar a falta de pontaria dos seus jogadores na hora de marcar golos quase certos e até um penálti.

“Acredito que possa ser um golo libertador”

À segunda oportunidade da linha de 11 metros, as pernas do veterano Artur não tremeram. “Acredito que possa ser um golo libertador”, referiu Ricardo Maia lembrando que a equipa já teve esta época tardes de eficácia elevada. “O futebol é golos e felizmente encontrámos um, ainda que de forma tardia, quebrando um ciclo que durava desde a Madeira”.

Sobre a expulsão de Luís Felipe, o treinador não quis comentar o lance, lamentando a perda de um jogador que estava ‘em alta’, conquistando espaço no ataque.

Discurso direto

“Foi um ciclo que atravessámos. Quando acontece, os pensamentos tendem a ser mais negativos quando se vai para o golo. É difícil controlar isso, temos de trabalhar mais a mente do que o treino. Já tivemos jogos com muitos golos. Depois, sem vencer ninguém fica confiante. Hoje, se o golo tivesse mais cedo acredito que a confiança teria abundado. Confio claramente nos jogadores que temos. Do ponto de vista individual, os jogadores também têm as suas fases. Mostrámos sempre condições para fazer golos.” – Ricardo Maia, treinador do Beira-Mar.

“Vínhamos com a ambição de sair daqui com pontos, num campo muito difícil, apesar do Beira-Mar não estar a atravessar uma fase muito boa. Queríamos defender bem e nas transições chegar à baliza adversária. A primeira parte foi muito equilibrada, tirando um ou outro remate não pressionaram assim tanto a nossa equipa. Na segunda parte tentaram mais pelos cruzamentos, o nosso guarda-redes defendeu o primeiro penálti. Quando o jogador do Beira-Mar foi expulso, deveríamos ter gerido melhor aqueles 10 minutos finais, mais na posse de bola e aguentar. A equipa estava nervosa, os resultados não têm sido muito bons. Perder aos 94 no segundo penálti é triste. Se fosse um empate julgo que seria o mais justo pelo que fizemos. Queria agradecer aos adeptos que estiveram connosco e procurar no último ano do jogo uma vitória.” – Ricardo Teles, treinador adjunto do Castro Daire.

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