Feira: Testes à Covid-19 vão prosseguir junto de colaboradores das IPSS

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Unidade Covid-19, Santa Maria da Feira.
Comercio 780

O rastreio de Covid-19 em Santa Maria da Feira vai prosseguir junto de colaboradores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), informou hoje a autarquia local.

“Do pacote de testes realizados aos idosos dos lares do concelho, concluído recentemente, não se registou nenhum caso positivo”, refere um comunicado.

Seguem-se os colaboradores que asseguram o serviço de apoio domiciliário a idosos, num total de 222 testes, garantidos através do mesmo circuito que envolve o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), Câmara Municipal, Bombeiros Voluntários de Lourosa e Hospital de Gaia.

Informação dada pelo líder da Câmara, Emídio Sousa, numa reunião, por videoconferência, com representantes das IPSS.

“Nesta primeira reunião conjunta, a dias da retoma gradual e faseada da economia, foi feito um balanço desta fase inicial, através da partilha de boas e menos boas experiências, das dificuldades sentidas, e pensadas novas formas conjuntas de atuação para os novos desafios que se avizinham”, adianta o comunicado.

As IPSS deram conta de “dificuldades financeiras” enfrentadas na gestão do dia a dia, dando conta que “o apoio e as respostas da Segurança Social não têm sido adequados às necessidades”, numa altura em que se perspetiva “novos desafios” fruto da “redução dos rendimentos de muitas famílias, o desemprego e o consequente empobrecimento”.

Emídio Sousa anunciou que o apoio financeiro que virá do Fundo de Emergência Social da Área Metropolitana do Porto será canalizado para todas as IPSS, através de celebração de protocolos.

Discurso direto

“Confesso que inicialmente estava receoso de como conseguiríamos intervir de forma rápida e eficaz num concelho com a dimensão do nosso, com muitos lares de idosos – o principal grupo de risco – mas rapidamente o receio deu lugar ao orgulho. Conseguimos cuidar dos nossos idosos, dar respostas sociais a quem precisa, nomeadamente ao nível das carências de bens de primeira necessidade, como a alimentação” – Emídio Sousa, presidente da Câmara

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