Espaço público do Olho d’Água está “perigosíssimo’, alerta PS / Presidente empenhado em soluções

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Antiga piscina do Olho d'Água.
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O presidente da Câmara de Aveiro admitiu recorrer à posse administrativa de algumas áreas edificadas da urbanização do Olho d’Água, em Esgueira.

A zona habitacional, ao seu tempo um projeto imobiliário vanguardista, tem agora problemas graves, com riscos de segurança e saúde pública causados pelo “abandono” de espaços e equipamentos ali existentes, nomeadamente o jardim, a piscina e o polidesportivo, que chegaram a estar concessionados a uma empresa.

Uma possibilidade colocada após o alerta deixado por Manuel Oliveira de Sousa, vereador do PS, ao intervir na reunião pública do executivo camarário, esta quinta-feira.

“A Câmara terá forçosamente de intervir nas zonas sociais. O jardim está abandonado, sem iluminação. A piscina e o acesso à piscina, a estrutura e os anexos, está perigosíssimo, o campo desportivo também está abandonado. Tal como feito em outras áreas da cidade, em envolventes idênticas, é de olhar com preocupação e ver como se pode resolver a situação para bem dos habitantes”, alertou o eleito socialista.

Polidesportivo do Olho d’Água.

Faltam interlocutores dos proprietários para tomar decisões

O líder da edilidade lembrou que se trata de uma urbanização “privada, em condomínio” que beneficiou de algumas repavimentações por parte da Câmara, recentemente, “juridicamente no limite”.

Coexistem também vários condomínios, do que resta das lojas comerciais, algumas abandonadas pelos proprietários, que incluem os equipamentos públicos, e dos moradores de cada uma das torres habitacionais, que são na maioria inquilinos.

“Andámos à procura de uma solução, queríamos muito investir na qualificação da piscina, jardim e áreas contíguas. Precisamos de acordo com os donos, fazemos o investimento com a contrapartida de uso público e de gestão. Mas temos falta de interlocutores, com capacidade de decisão, que torna as coisas difíceis. Não desistimos, embora estejamos também a ver o quadro legal, se podemos fazer avançar com um processo administrativo. Terá de ser feito com seriedade e rigor”, ressalvou, esperando que seja possível “dar vida nova a um espaço excelente num local onde vive muita gente”.

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