O Ministério da Economia deu ‘luz verde’ ao contrato de investimento de 10 milhões de euros entre a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e um consórcio formado por indústrias do sector dos plásticos, na sua maioria da Região de Aveiro, outras empresas e, ainda, várias instituições do sistema científico e tecnológico, incluindo a Universidade de Aveiro, que estão empenhados em criar produtos mais amigos do ambiente.
Está a ler um artigo sem acesso pago. Faça um donativo para ajudar a manter o jornal online NotíciasdeAveiro.pt gratuito.
O projeto ‘SMART PACK – Smart & Eco-efficient Flexible Films’, que recebeu a avaliação de mérito pelo seu previsível impacto económico, destina-se à realização de “Investigação & Desenvolvimento (I&D) com o objetivo de desenvolver materiais biodegradáveis e materiais de alto desempenho, explorar novos métodos de reciclagem, e criar novas soluções ativas e inteligentes para diferentes aplicações no âmbito da indústria dos filmes e embalagens de plástico”.
Os promotores comprometem-se a executar um investimento de, aproximadamente, 10 milhões de euros ao longo de dois anos e meio, dos quais 5,5 milhões de euros estão diretamente associados às entidades empresariais participantes.
Um trabalho conjunto para “dar resposta aos desafios dos setores dos plásticos, agroalimentar e dos materiais ativos e inteligentes, através do desenvolvimento e implementação de soluções”, o que passa pelo “desenvolvimento de novos processos, produtos ou serviços, nomeadamente, filmes plásticos agrícolas, filmes e embalagens alimentares, filmes flexíveis inteligentes e reciclabilidade e eco-design. No final, pretende-se a criação de “novos materiais de alto desempenho, materiais ativos e inteligentes e sustentabilidade”.
A POLIVOUGA – Indústria de plásticos, de Albergaria-A-Velha, é a sociedade líder do consórcio que integra também as empresas DANIPACK – Indústria de plásticos (Estarreja), a SERVIPLAST – Indústria de reciclagem (Albergaria-A-Velha), a GRAPHENEST (Sever do Vouga) e a ISOLAGO – Indústria de plásticos (Santarém).
O apoio científico e tecnológico é assegurado pelas seguintes entidades copromotoras: Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (LIN), da Universidade do Minho, CENTITVC – Centro de nanotecnologia e materiais técnicos, Funcionais e Inteligentes, do Instituto Politécnico de Leiria, a Universidade de Aveiro e a Universidade de Coimbra.
O projeto proporcionará a contratação de 11 bolseiros de investigação e a criação de 12 novos quadros nas entidades não empresariais e empresariais que integram o consórcio, com conhecimentos e competências técnico-científicas fulcrais e adequadas ao seu respetivo desenvolvimento e sucesso.
Embalagens flexíveis biodegradáveis e recicláveis geram novos mercados
» “Num contexto de transição para os plásticos do futuro”, em que a União Europeia advoga “uma nova economia” que promova a conceção e produção de produtos a partir de materiais “mais sustentáveis” e que respeitem “plenamente as necessidades de reutilização, reparação e reciclagem”, é lançado o desafio para “diminuir a produção e o consumo de produtos plásticos descartáveis” e, assim, “alcançar uma produção mais sustentável” em alternativa à existente no mercado, reduzindo o seu atual impacto ambiental;
» Através da realização deste projeto, “que se traduzirá num avanço significativo no estado da arte e na criação de novos produtos e processos”, as empresas contam aumentar o seu nível de exportações, prevendo-se que o valor do volume de negócios internacional futuro “seja superior a 13,6 milhões de euros em 2028”.
Siga o canal NotíciasdeAveiro.pt no WhatsApp.
Publicidade e serviços
» Pode ativar rapidamente campanhas promocionais no jornal online NotíciasdeAveiro.pt, assim como requisitar outros serviços. Consultar informação para incluir publicidade online.