Empreitada para prevenir cheias na cidade de Águeda ‘no terreno’

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Rio Águeda.
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A Câmara de Águeda iniciou um conjunto de obras para “melhorar a capacidade de resistência às cheias na baixa da cidade”.

A empreitada em causa implica um investimento de 1,4 milhões de euros, com uma comparticipação comunitária de 75%

Os trabalhos fazem parte do Plano Geral de Drenagem e sistema elevatório da cidade, esperando-se que permitam a “melhoria da capacidade de escoamento de águas pluviais e na proteção da margem direita do Rio Águeda”.

Segundo uma nota de imprensa, “em concreto, irá permitir melhorar as condições estruturais da rede e mitigar os riscos de inundações, em particular na baixa da cidade, um problema que tem afetado a zona ao longo dos anos em dias de grande pluviosidade.”

A obra é assumida como uma “necessidade, tendo em conta os impactos sociais e económicos que as cheias provocam na cidade, em particular na zona baixa.”

Com um prazo de execução de 365 dias, as obras decorrem de um estudo elaborado pela Hidra – Hidráulica e Ambiente , no qual foram identificados os problemas que estariam na origem das inundações na zona baixa da cidade de Águeda.

Entre essas condicionantes estavam a limitada capacidade hidráulica dos coletores existentes na Av. 25 de Abril e nas ruas Rio Grande e Celestino Neto, o que fazia com que a pressão da água levasse ao rebentamento das tampas de saneamento e o seu escoamento para a via pública, como a que ocorria junto à Caixa Geral de Depósitos.

» A solução que está a ser aplicada passa pela implantação de novos coletores pluviais com maior capacidade nos referidos locais, que serão ligados à uma estação elevatória que vai ser construída no Largo 1.º de Maio. Em termos práticos, toda a água da chuva faz o seu curso natural, escoando para a baixa da cidade, sendo drenada pelos vários coletores para a nova estação elevatória que, através de um sistema de bombagem, a descarregará no rio;

» Para além da rede de coletores e da nova estação elevatória, vão ser aplicadas válvulas de maré, que fecham sempre que o leito do rio sobe, impedindo que a água do rio entre na cidade, através da rede de águas pluviais.

Discurso direto

“Com a intervenção em curso, vamos defender ainda melhor a zona baixa das cheias, construindo um sistema com mais capacidade para drenar as águas das chuvas e que escoam naturalmente para a parte baixa da cidade. É uma questão de responsabilidade aproveitar o financiamento disponível, o que torna exequível esta obra, porque sozinhos não teríamos a mesma capacidade de a concretizar. Procuraremos comprometer o mínimo a circulação na cidade”, apelando à compreensão de todos (comerciantes e população em geral) para os naturais constrangimentos que uma obra desta envergadura implica. O resultado final e os ganhos na qualidade de vida justificam o esforço que agora é exigido de todos” ” – Jorge Almeida, presidente da Câmara.

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