Como baixar a prestação mensal com a transferência de crédito (e outras soluções)

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Procura soluções para baixar a prestação mensal? Continue a ler e saiba se a transferência de crédito é uma boa opção.

A contínua subida da taxa Euribor está a começar a preocupar os portugueses. Com as prestações do crédito habitação a escalar, muitas famílias procuram soluções para conseguir fazer face aos aumentos. Uma das soluções mais procuradas é a transferência de crédito.

Se fez uma simulação e encontrou um banco que lhe oferece uma descida no valor da prestação, vale a pena analisar as condições antes de seguir em frente com a transferência.

Em primeiro lugar, analise os custos associados. Transferir um crédito de um banco para o outro tem custos, como, por exemplo, a comissão de liquidação antecipada do empréstimo. Este valor depende da taxa de juro contratada e pode variar entre 0,5% e 2% do valor total do crédito. Consulte o seu contrato para saber qual a comissão de liquidação que terá de pagar se fizer a transferência do crédito.

Da mesma forma, o banco para o qual quer transferir o seu crédito poderá cobrar comissões de manutenção do processo. Tudo somado, estas despesas podem fazer com que a poupança no spread seja diluída pelos custos de transferência.

De seguida, analise as condições oferecidas para o novo crédito. Não se fixe apenas no spread. Veja qual o custo real total do crédito: o MTIC (montante total imputado ao consumidor). Garanta também que não existem vendas associadas ao novo crédito (como seguros e cartões de crédito obrigatórios para conseguir um spread mais baixo).

Se, mesmo considerando as despesas associadas e o MTIC, houver possibilidade de poupança, deve notificar o seu banco que pretende transferir o crédito para outra entidade financeira com 10 dias de antecedência. Entretanto, recolha a seguinte documentação:

  • Documento de identificação
  • Comprovativos de morada e de IBAN
  • Última declaração de IRS e respetiva nota de liquidação
  • Recibos de vencimento e extratos bancários
  • Uma cópia da escritura
  • Mada de responsabilidades de crédito
  • Outros documentos que possam ser solicitados pelo banco onde irá contratar o novo crédito

Alternativas à transferência de crédito

Depois de confirmar as despesas associadas e o prazo de amortização, chegou à conclusão de que a transferência de crédito não compensa? Não se preocupe, existem outras alternativas para baixar a mensalidade da prestação.

1. Renegociação do crédito

Renegociar o crédito habitação pode ser uma solução. Os bancos não são obrigados a fazê-lo mas, se a subida da prestação mensal está a ter um peso demasiado elevado no orçamento familiar, o seu banco terá todo o interesse em renegociar o crédito. Se não o fizer, corre o risco de ter um cliente em incumprimento – tudo aquilo que um banco não quer.

Renegociar o contrato de habitação com o seu banco pode incluir alterar a taxa de spread, as condições associadas (seguros de vida, cartões contratados, etc.) ou prolongar o prazo de pagamento.

2. Consolidação de créditos

Se tem mais créditos para além do crédito habitação, pode recorrer ao crédito consolidado. Com esta opção, irá juntar todos os seus créditos num só, com uma taxa reduzida e um prazo de pagamento alargado. A consolidação de créditos permite-lhe reduzir significativamente a prestação mensal.

Com o crédito consolidado, conseguirá:

  • Taxas de juro mais baixas
  • Dilatação do prazo de pagamento
  • Redução de até 60% da prestação
  • Redução da taxa de esforço

O valor total da redução da prestação depende de vários fatores, como o tipo de créditos contratados, para além do crédito habitação, o montante total dos créditos, o prazo de amortização que pretende, etc. Consulte as condições e a prestação mensal aproximada fazendo uma simulação de crédito consolidado online.

3. Diferimento de capital

Pode pedir ao banco para adiar o pagamento de até 30% do capital em dívida para a última prestação do seu empréstimo. Esta opção é a menos vantajosa de todas porque não só fará com que a última prestação seja muito mais elevada, como aumenta o valor total do empréstimo: os juros sobre o valor diferido não diminuem, como no reembolso normal, pelo que continuará a pagar os juros respeitantes a este valor, todos os meses.

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