Câmara de Aveiro vai pressionar novo Governo para continuar a requalificar a EN235

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EN 235 (mapa).
Comercio 780

O presidente da Câmara de Aveiro vai relembrar ao novo Governo a exigência de prosseguir as obras de qualificação da Estrada Nacional (EN) 235 até à cidade. É uma das “questões pendentes” para as quais Ribau Esteves irá pedir respostas do novo elenco governativo.

“Estamos juntos na luta pela duplicação da variante, mas há dois objetivos anteriores a isso”, referiu o edil ao intervir ontem no início da reunião da Assembleia Municipal realizada na freguesia de Oliveirinha.

O tema foi suscitado por intervenções de Armando Vieira, atual presidente da Assembleia de Freguesia de Oliveirinha, e Sérgio Marques, um munícipe.

“O acesso à cidade é uma indignidade”, criticou o antigo presidente de Junta, lembrando compromissos antigos do Governo para duplicar a ligação, que ouvira enquanto deputado na Assembleia da República do então ministro das Obras Públicas Jorge Coelho (PS)

Já o munícipe Sérgio Marques mostrou-se preocupado “com a alternativa para o tráfego” que será necessário criar enquanto decorrer a empreitada numa extensão de cerca de 2,5 km, atravessando a freguesia de Requeixo, Nossa Senhora de Fátima e Nariz.

Ribau Esteves adiantou que a empresa contratada pela Infraestruturas de Portugal (IP) já está a montar estaleiro, mas trata-se de “uma mera qualificação do troço urbano” que esperava ‘luz verde’ há dez anos, servindo também para “ resolver um dos nós negro que é o cruzamento da baixa do Mamodeiro para acesso à A1”.

O autarca comprometeu-se a relembrar o Governo para a necessidade da construção do troço que falta da variante à EN 235, que tem a maior carga de tráfego do concelho.

“Mantemos o traçado no Plano Diretor Municipal, a sul de Mamodeiro, para sair em Oliveira do Bairro, é uma prioridade absoluta. Obviamente, a obra não pode ser em perfil de duas vias. A seguir, temos de tratar do reperfilamento da variante que vem até ao cruzamento da antiga 109”, explicou.

Na obra que vai arrancar agora, em várias fases, está previsto manter a circulação na EN 235 entre o nó da A1 e a rotunda da ERSUC num dos sentidos, fazendo um desvio pela estrada municipal paralela em Mamodeiro.

Sobre outra grande preocupação de Oliveirinha, que também existe em Eirol, por ainda não terem sido repostos caminhos florestais deixados por fazer aquando da construção da A17, Ribau Esteves assumiu dificuldades em resolver o problema, apesar “do compromisso da Infraestruturas de Portugal, que já andou a fazer coisas” para criar os acessos.

O autarca renovou ainda o compromisso da Câmara de Aveiro “fazer o projeto e pagar a obra” do troço concelhio da futura ligação Aveiro – Águeda, nos primeiros oito quilómetros, entre a rotunda mais nascente do parque de feiras até à estrada de ligação à zona industrial de Eixo e Oliveirinha, aproveitando o nó da A17 de Oliveirinha. “Agora com possibilidade de mudar de uma via para a outra, o que inacreditavelmente não existia”. A candidatura a apresentar com Águeda será de caráter intermunicipal no âmbito das “Vias estruturantes para a competitividade empresarial”.

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