Alberto Souto de Miranda insiste que é um erro a construção do ‘Pavilhão-Oficina’ e defende que a Câmara deveria aproveitar a dificuldade em encontrar empreiteiro para desistir do projeto.
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Num comentário de três notas partilhado nas redes sociais, o antigo autarca, que está “a refletir” sobre uma nova candidatura à Câmara, afirma-se contrário a gastar mais de 18 milhões “num pavilhão para ‘solteiros e casados’, cuja necessidade não está apoiada publicamente em nenhum estudo de procura que o justifique”, apelando ao executivo para “para evitar mais um erro estratégico”. Na opinião de Alberto Souto Miranda, justificava-se um multiusos, “capaz de acolher espetáculos e eventos internacionais de desportos indoor”, proposta que retoma no livro “Um futuro para Aveiro” apresentado no domingo passado.
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Cada vez mais atento à gestão municipal, o antigo presidente congratula-se com a recente entrega de seis dezenas de casas a famílias carenciadas, mas corrige a Câmara porque, recorda, não são “novas casas”, mas de “casas construídas no tempo de Dr. Girão Pereira e que foram objecto da normal reabilitação” pelo município. “Não era preciso mentir. Deve ser a má consciência: até agora não construíram uma única casa nova de habitação social, por mero capricho partidário”, afirma renovando um crítica já feita à maioria PSD-CDS.
Alberto Souto de Mirada deixa numa terceira nota da sua “perplexidade” com a falta de esclarecimento da presidência a uma questão colocada pelo vereador Rui Soares Carneiro na última reunião de executivo, sobre uma ‘conta corrente’ com Visabeira (sócia maioritária da empresa Parque Desportivo de Aveiro), de 15 milhões de euros. “O Sr. Presidente, que fala sobre tudo e mais alguma coisa com tanta facilidade, porque é que está há meses calado e não explica imediatamente esta questão? Se não há nada a esconder e acredito que não haja, porque é que não esclarece? O PSD não vai fazer um comunicado a exigir explicações?”, ironiza o ex-autarca.
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