
Bruno Santos Fonseca, 33 anos, é o primeiro candidato do Livre a concorrer em atos autárquicos no concelho de Aveiro, acumulando a liderança das listas para a Câmara, Assembleia Municipal e Assembleia de Freguesia de Esgueira, o que é inédito no panorama local. O objetivo é conseguir ser eleito para o órgão fiscalizador e deliberativo.
Formado em História e Relações Internacionais, é especialista em geopolítica, passou por missões diplomáticas e trabalhou como consultor em fundos europeus. Natural de Ovar, reside em Esgueira, Aveiro, estreia-se nas lides autárquicas.
Entrevistado por NotíciasdeAveiro.pt, o candidato pela lista “Ser Aveiro, Semear Proximidade” explica a opção por apresentar listas iguais nos órgãos a que o partido se apresenta para “construir um coletivo” que dê seguimento a um ano de atividade do coletivo por “uma política de proximidade, com várias visões dos problemas que afetam a sociedade aveirense”.
Os 2.352 votos obtidos no concelho nas últimas legislativas, já acima do Bloco de Esquerda, levam a crer que as “pessoas olham o Livre como alternativa à política do mesmo”.
Discurso direto
“A nível nacional existe o Programa 3C – Casa, Conforto e Clima, queremos aplicá-la ao município, tornar as habitações com os 3C’s, é uma identidade do Livre. Queremos um plano de arvorização para a cidade, vemos o que aconteceu no Rossio. Ainda na habitação, temos capacidade de fazer habitação pública a sério, só falta vontade para ter habitação acessível”;
“Na mobilidade, precisa de haver uma articulação maior e incentivo à utilização dos meios de transporte, uma alternativa sustentável. Por isso, temos a proposta da ‘cidade dos 15 minutos’, criar rapidez e fluidez na cidade. No Vouguinha, não houve quase pressão da Câmara junto do Governo central para melhorar o serviço”;
“Há falta de visão de futuro, existem obras, projetos mas esquecem-se de uma coisa: ouvir as pessoas. Ainda na última Assembleia Municipal, por causa do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso, não ouviram as pessoas”;
“A maior oportunidade que temos ? O primeiro eixo são as pessoas. Podemos pegar nas pessoas, nas empresas e na universidade e criar dinâmicas, apresentarem ideias, não só para proveito momentâneo, uma construção coletiva a pensar no futuro”;
“Temos de diversificar o leque de investimento em áreas que vão proteger a cidade [alterações climáticos], sendo assertivo nessas decisões não existirão muitas dificuldades. Olhar para esses desafios e que os resolva. Os problemas existem, quando acontecerem a responsabilidade vai ser dos decisores políticos”.
Entrevista com Bruno Fonseca partilhada pelo YouTube e Facebook *
* Apoio à produção da Fundação Eng. António Pascoal https://fapascoal.pt
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