Alberto Souto, ao centro.

Alberto Souto recuperou, este domingo, a designação “Aveiro Digital”, que identificou o projeto piloto das ‘cidades digitais’ em Portugal, quando era presidente da Câmara, para lançar um novo conjunto de propostas, desta vez na área tecnológica.

Uma “semente” que germinou num ecossistema tecnológico e empresarial propício permitindo concretizar “projectos muito interessantes”, incluindo no atual ciclo autárquico, como o Steam City e o Aveiro TechCity Living Lab, que “devem ter continuidade”, refere o candidato da lista “Um futuro com todos”.

Agora é chegada altura de “colocar a Inteligência Artificial e a tecnologia ao serviço da qualidade de vida das populações e da competitividade das empresas”, acrescenta Alberto Souto, para quem “a cidadania digital é para todo o território e não apenas para o centro urbano citadino.”:

“A IA veio trazer novos desafios e oportunidades” a que é necessário dar atenção. O cabeça de lista socialista defende que Aveiro deve “continuar a ser a terra em que o futuro acontece mesmo, sem que seja apenas um mostruário dele”, aproveitando as condições existentes, como redes FTTH e 5G,sensores instalados no espaço público, competências e “enquadramento normativo para não respeitar as regras comuns: Aveiro é Zona Livre Tecnológica”.

Os serviços municipais figuram entre as propostas apresentadas, desde logo com a criação de uma Unidade de Missão para a Construção da Cidade Digital, que defina a estratégia e novas metas, reúna os meios financeiros e monitorize a execução.

Alberto Souto diz que é necessário “aplicar IA” nos processos administrativos municipais e disponibilizar formação em “literacia de dados”

“Optimizar e aprofundar a plataforma da Tech City Living Lab”, dotar de largura de banda suficiente para a ‘internet das coisas’ em todo o território ou criar uma ‘Twin City’ que permita “simulações de trânsito, de planeamento e urbanismo e ambiente” são outras das ideias.

Reforçar a capacidade tecnológica do atendimento aos cidadãos e criar um cartão único municipal com o qual seja possível aceder a todos os espetáculos, serviços e transportes públicos também aparecem na lista de propostas, que inclui o projeto de desenvolver serviços para alertas e participação dos munícipes.

Alberto Souto perspectiva colocar em serviço transportes públicos autónomos sem condutor “em algumas linhas tecnicamente equipadas e abrir concurso para ubers sem condutor”, “tornar as BUGAS mais inteligentes” e recorrer a serviços tecnológicos para apoio à gestão nas áreas do ambiente e prevenção climática.

“Criar um prémio à melhor aplicação de IA/5G concretizada em meio empresarial ou institucional” fecha o conjunto de propostas.

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