Atraso na aplicação de novos passes sociais na zona de Aveiro “não é justificável” – Bloco de Esquerda

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Ferry boat, Aveiro.
Comercio 780

“Dentro do concelho de Aveiro há quem ainda pague 45 euros por um passe quando devia pagar no máximo 30. Na Região de Aveiro há quem pague 85 quando devia pagar 40”. Denúncia feita hoje por Nelson Peralta, do Bloco de Esquerda (BE), para quem “não é justificável o atraso na aplicação da lei em Aveiro” que entregou em vigor no início do mês.

O dirigente bloquista, que falava numa conferência de imprensa na estação da CP, exigiu que a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) “aplique de imediato a lei, reduzindo os custos dos passes” a par de investimento em transportes públicos para melhorar a oferta e qualidade.

No concelho de Aveiro, os utentes do ferry de São Jacinto que pagam 45 euros “deveriam estar a pagar 30 euros de passe”. Outros exemplos dados: O custo de 85 euros do comboio entre Aveiro e Macinhata do Vouga, Águeda, “devia ser de 40 euros e não 80; e quem faz a viagem ferroviária entre Esmoriz e Aveiro verá descer o custo de 60 para 40 euros.

“A medida é essencial ao país, porque reduz a dependência de combustível e ajuda a descarbonizar a economia”, sublinhou Nelson Peralta.

O BE anda a realizar várias iniciativas pelo distrito sobre a nove lei dos passes dos transportes públicos.

A Câmara de Aveiro agendou para 18 de abril próximo uma reunião extraordinária do executivo para deliberar sobre a proposta elaborada no seio da CIRA para aderir ao chamado Programa de Apoio à Redução Tarifária dos Transportes.

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