
A Aliança com Aveiro – Aradas acusa a oposição de colocar “exigências e imposições inaceitáveis” para viabilizar a eleição do executivo que foi inviabilizada, à primeira tentativa, esta sexta-feira.
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A lista da Aliança com Aveiro em Aradas conseguiu reeleger Catarina Barreto (7 eleitos), mas perdeu a maioria absoluta para os independentes Sentir Aradas (3 eleitos), PS (3 eleitos) e Chega (1 eleito).
Em comunicado divulgado esta manhã, a coligação diz que foi confrontada com uma proposta “em claro desrespeito pelos termos acordados por todos e em confronto com a verdade dos fatos ocorridos na reunião” preparatória da Assembleia de Freguesia em que deveriam ser eleitos os elementos para os orgãos da Junta.
“Desde logo, a minuta do acordo apresentada, estranhamente, não faz qualquer referência à eleição dos vogais aprovados” para o executivo e mesa, “conforme foi aprovado por todos”.
“Depois”, prossegue o comunicado, “elenca exigências e imposições inaceitáveis relacionadas com a realização de uma auditória, quando essa palavra nunca foi sequer aventada na reunião, muito menos discutida ou acordada”.
Por último, faz “uma exigência incompreensível e inaceitável de uma assunção de responsabilidades por assédio, quando não foi acordado nada quanto às trabalhadoras, muito menos quanto à questão do assédio, que atualmente está a ser analisada pelo IGF e deverá aguardar os ulteriores termos e a decisão a ser proferida pela entidade competente”.
A coligação alega que já existia entendimento com a oposição para os nomes que pretendia propor para a Junta, enquanto que a presidência da Assembleia de Freguesia ficaria para o movimento independente. PS e Chega teriam direito aos dois lugares de secretários.
Agora, “tal como determina a lei, será convocada nova reunião em breve para tentar promover e normalizar o funcionamento” da Junta e Assembleia de Freguesia, “democraticamente eleitos pelos Aradenses e trazer a tranquilidade institucional que hoje a oposição em bloco e concertadamente, não quis permitir que acontecesse”.
Discurso direto
“Este ato, provocado pela oposição, deixará o Executivo da Junta de Freguesia em gestão, com os graves prejuízos e limitações na execução de projetos e obras para Aradas e para os Aradenses. Além disso, revela uma conduta política pouco séria, confiável e responsável, por parte da oposição, quando formaliza um acordo, depois o tenta unilateralmente alterar contrariando o acordado, e depois não o cumpre”.
Comunicado da Aliança_Com_Aveiro – Aradas
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